Fabriciano divulga resultado do primeiro LIRAa de 2022 e ações de enfrentamento às arboviroses

O planejamento de 2022 para o combate às arboviroses em Coronel Fabriciano já começou e, agora, conta com dados atualizados sobre a infestação do mosquito Aedes aegypti no município.

De acordo com o novo LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti), realizado de 31 de janeiro a 3 de fevereiro, o índice atual de infestação está em 3,2%. Esta porcentagem indica médio risco e também um pequeno aumento se comparado à outubro do ano passado (2,2%).

Diante dos atuais números, a Secretaria de Governança da Saúde mantém o alerta e determinou ações imediatas de combate ao mosquito nas áreas mais afetadas: “Nós temos regiões com grande infestação e outras com infestação muito baixa. Por isso, vamos focar naqueles locais onde a presença do mosquito está mais intensa. Onde foram encontradas larvas, é ali que pretendemos agir com o nosso mutirão de combate às arboviroses”, disse o secretário de Governança da Saúde, Ricardo Cacau.

Principais objetos de armazenamento

A pesquisa revelou alguns dos objetos que são os “campeões” quando se fala em armazenamento de larvas:

“Em 1º lugar está o bebedouro de água de cães e gatos; em 2º, vêm os vasos de flor; e em 3º lugar, estão os vasos sanitários. Entre os inservíveis, os pneus velhos aparecem em 1º lugar juntamente com baldes e tambores. Latinhas e outros recipientes também são potenciais criadouros. Os bairros campeões em infestação de larvas são o São Vicente, com 50% das moradias infestadas; Santa Rita, com 17,2%; e Sílvio Pereira 1, com 11,6%. Nestes bairros, o combate focal será reiniciado imediatamente”, informou a Prefeitura de Fabriciano.

Ações de combate às endemias

Um cronograma abrangendo toda a cidade foi colocado em ação, bairro por bairro, para limpar e recolher materiais inservíveis de dentro das casas, quintais e em terrenos baldios. Várias toneladas de material já foram recolhidas.

“É muita coisa, mas por incrível que pareça ainda há objetos inservíveis espalhados por aí. O trabalho continua. Por isso, pedimos o apoio da população para descartar corretamente aquilo que não serve mais e que possa servir de criadouros para o mosquito, conforme o calendário de coleta de lixo domiciliar e de entulho”, afirma o coordenador de Controle de Zoonoses e Endemias no município, Adelson Arruda.

As equipes de agentes de endemias seguem trabalhando para evitar que os números das arboviroses – principalmente dengue, zika e chikungunya – cresçam em Fabriciano, por se tratarem de doenças incapacitantes.

A gerente de Vigilância em Saúde, Vânia Tavares, pede o apoio da população nas ações. “É muito importante que os munícipes permitam a entrada dos agentes de combate às endemias no domicílio para detectar a existência de focos do mosquito e fazer a eliminação do mesmo, além de realizar o tratamento com larvicida nos depósitos encontrados.”

As ações do mutirão, iniciadas no final do ano passado envolvem as Secretarias de Governança da Saúde e de Obras e Serviços Urbanos, por meio da gerência de Limpeza Urbana.

Com informações da Prefeitura de Coronel Fabriciano

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