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E vai rolar a festa…

(*) Luiz Alves Lopes

Ano civil de 2020. Normalmente, de quatro em quatro anos, no primeiro domingo de outubro ocorrem eleições para prefeitos e vereadores, admitindo-se segundo turno em cidades com mais de 200 mil eleitores regularmente inscritos. Este ano, em função de um intruso que provocou verdadeira pandemia, pode ser que o pleito tenha sua realização razoavelmente retardada. Mas a festança vai acontecer. Candidatos para todos os gostos. Haja divertimento!

Vamos ter que enfrentar? A isso chamamos democracia, certo? Então vamos lá: Prefeitos e vereadores integram um grupo e uma classe denominada AGENTES POLÍTICOS. Bonito, não?

Na esfera municipal, o prefeito sintetiza o Poder Executivo, enquanto que os vereadores – aqui em número de 21 -, integram o Legislativo Municipal.

Enquanto uma meia dúzia de pessoas (para “riba” ou para baixo) se lançam na disputa para a “cadeira” de líder maior no município, nada mais nada menos do que 500 pessoas (variação mínima) se lançam na busca de uma cadeira na Câmara Municipal.

Uma minoria – coloca minoria nisso – tem conhecimento de que ao vereador cabem apenas e tão somente as tarefas de legislar e fiscalizar. Pelo sim, pelo não, vão prometendo asfaltar ruas, praças e avenidas, construção de escolas, construção de postos de saúde, melhorias na segurança pública, intervenção no transporte público etc etc.. Se bobear, prometem colocar o DEMOCRATA na série A do Campeonato Brasileiro.

A pandemia da Covid 19 aí está. Irá embora? Dará uma trégua? Como será e se desenvolverá o período da campanha eleitoral?

Em relação à disputa maior – leia-se Prefeito Municipal -, os postulantes agirão com responsabilidade, respeito e dignidade, olhando nos olhos dos eleitores e transmitindo os desafios que teremos pela frente nos próximos anos (União, Distrito Federal, Estados e Municípios), não acenando com propostas e promessas mirabolantes, ou de forma irresponsável, e “jogando para a plateia”, virão com proposituras impensáveis para o momento atual e futuro próximo? O eleitor politizado deve ficar e estar atento.

Debates, palestras, encontros, entrevistas, passeatas, reuniões grupais e tudo mais ocorrerão. A mídia digital está na moda. Tem um alcance descomunal. O problema é a forma desleal no uso de tal mecanismo. Certamente, cada postulante fará e apresentará suas propostas, sonhos e planos para governar Governador Valadares. Que sejam exequíveis.

Na área do esporte, em especial no futebol, bom seria se nossas lideranças (as temos?) se posicionassem em relação a uma DEMANDA que cada dia aumenta mais: A FALTA DE CAMPOS DE FUTEBOL. É preciso enumerar? Campo do Bangú, campo do Pastoril, campo do Ibituruna, campo da Periquito, campo da Desportiva, campo do Rio Doce. O do Cruzeiro será o próximo? Paremos por aqui.

Verdade seja dita: dirigentes que nasceram e viveram para servir, ao invés de serem servidos, não existem mais. Os tempos mudaram, e para pior. É triste ver pessoas levando vantagem à custa de um falido futebol amador.

Mas dá para pensar grande. Valadares merece. Tem sua Secretaria de Esportes. O Município pode perfeitamente edificar uns três campos de futebol, administrando-os diretamente ou mesmo terceirizando suas utilizações. Basta querer e planejar.

Alguém já disse, e não custa repetir, que “o esporte é vida, é educação, é saúde”. Então, mãos à obra. Vamos cobrar, minha gente. É algo plausível. Nada mirabolante.

E quanto aos vereadores? Aproveitemos as últimas manifestações ocorridas nos EUA e ajoelhemo-nos todos. Roguemos as bençãos do Pai do Céu.

A cidade, distritos e povoados têm suas demandas e desafios. Todas elas inseridas na Lei Maior (CF) e parafernália de normas – saúde, educação, moradia, transporte, lazer, assistência social, segurança etc., fazem parte do cotidiano das demandas do cidadão do povo.

O bom vereador será aquele que atentar para a aprovação de bons projetos e se pautar por fiscalização dos atos do Executivo. E que o faça sem estardalhaços. Ter uma boa equipe de assessores, qualificados e portadores de uma postura ética e responsável. E que sejam encontrados em seus locais de trabalho.

Equivoco será o entendimento de que a área esportiva só estará bem representada no Legislativo Municipal elegendo ex-atletas e ex-dirigentes esportivos. Muito pouco. É preciso muito mais. Bom seria, e será, termos na Câmara Municipal representantes que tenham saído do meio esportivo e que sejam portadores, também, de inúmeros outros atributos, valores e qualidades. Que sejam sérios, idôneos, comprometidos, interessados, disponíveis, participativos, com visão e conhecimento da chamada “coisa pública”. Com tais virtudes, poderão e deverão, também, interessar-se por desafios outros de nossa cidade, distritos e povoados.

Há e haverá candidatos para todos os gostos. Que apresentem propostas dignas e factíveis. Que elevem o nível da campanha. Que esqueçam o concorrente. Não o tenha como inimigo, mas sim como um adversário momentâneo. E DEIXEM A FESTA ROLAR…

N.B.- Que o agrupamento do qual fazemos parte em função da idade, desobrigado do exercício do VOTO, tenha motivação para fazê-lo. E que sirva de exemplo para os menores de 18 anos com direito a voto de forma facultativa, para que também o façam.

Partiu ao encontro do PAI Wander “Burunga”, dos bons tempos dos Gráficos e São Paulinho. Figura tradicional do bairro Santa Terezinha e adjacências. Descanse em paz.


(*) Ex-atleta

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

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