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E se…

por Coronel Celton Godinho (*)

Vivemos num mundo frenético, com uma velocidade incrível nas informações e tecnologia. Todo ano sai um iPhone novo, supermoderno. A todo instante nasce uma criança que, em pouco tempo de vida, estará com um desses iPhones nas mãos, parecendo ter nascido com eles.

Estamos presenciando um momento ímpar da história humana na terra: a geração “on demand“. É um tipo de humanoide que quer tudo nas mãos e a seu tempo.

Avistamos uma inversão de valores que assusta! Definitivamente, não são as mudanças que esperávamos, depois da derrubada do muro de Berlim e do fim da Guerra Fria.

Diante desse quadro, outro dia fiquei pensando em alguns fatos históricos. Fiz alguns exercícios de imaginação.

E se o Brasil fosse colonizado por ingleses?

E se Getúlio Vargas não tivesse se suicidado e continuado deu mandato?

E se a Alemanha e o eixo tivessem vencido a Segunda Guerra Mundial?

E se o muro de Berlim não tivesse sido derrubado?

Enfim, fiz vários testes imaginativos.

No fim das contas, essa partícula “se” é apenas exercício de retórica, já que não podemos voltar no tempo para saber se as coisas seriam “se” acontecessem de outro jeito.

Nem com esta geração que chamo de “on demand” podemos exercitar nossa imaginação, pois o processo de transformação do mundo está em curso.

Afinal, pra que pensar em como as coisas poderiam ter sido “se” tivéssemos feito outras opções?

O tempo não volta atrás e não pára para nenhum mortal!

O AGORA é o que importa. Esse negócio de exercitar o “se” é pura perda de tempo.

Podemos mudar o rumo a qualquer momento, sempre que for necessário. Nossas escolhas podem se modificar.

O importante é viver o presente, aprender com o passado e mudar, caso seja preciso.

O PRESENTE é uma dádiva, o passado já se foi e deve ficar lá, e o futuro a Deus pertence.

Aliás , tudo pertence a Deus e dependemos dele.

(*) Advogado militante – Coronel da Reserva da Polícia Militar.
Curso de gestão estratégia de segurança pública pela Academia de Polícia Militar e Fundação João Pinheiro

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

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