Após encarecer com a chegada do inverno, preços dos hortifrútis se estabilizam

Ao passo que o interesse das pessoas por um legume no cardápio aumenta durante o inverno, a preocupação com os gastos também cresce. Afinal, desde o início do mês de junho, a Central de Abastecimento (Ceasa) já passou a registrar o encarecimento dos produtos; além da previsão de elevação nos preços. Mas agora é tempo do consumidor respirar aliviado.

Legumes estão com preços estáveis. | FOTO: DRD/TV Leste

De acordo com o presidente da Associação dos Comerciantes da Ceasa em Valadares, Jírios Abboudd, os preços de maioria dos hortifrútis não sofrem nenhum tipo de alteração há pelo menos trinta dias. Dessa forma, dentre os itens mais consumidos no momento estão: tomate (R$ 3 o quilo), batata (R$ 3 o quilo), cenoura (R$ 2,50 o quilo) e o requisitado quiabo, que chegou a custar R$ 11 o quilo, agora está em torno de R$ 6,00. Vale ressaltar que esses são os valores para compra em atacado e, portanto, podem ter aumento na venda para o consumidor final.

Ceasa de Governador Valadares. | FOTO: DRD/TV Leste

Preço está equilibrado

“O preço está equilibrado porque a oferta e procura estão se mantendo e não está chovendo. Quando chove muito, a mercadoria estraga e falta mercadoria. A temperatura está boa e o tempo também está bom agora”, explica o representante da Ceasa.

Ainda de acordo com Jírios, alguns produtos tiveram aumento nos últimos dias, mas não em grande escala. Itens específicos como o mamão, a banana da terra e a cebola são os que, no momento, custam mais caro ao bolso do consumidor. No entanto o presidente da Associação dos Comerciantes da Ceasa reforça que as expectativas são de melhora contínua dos preços. Confira:

Presidente da Associação dos Comerciantes da Ceasa em Valadares, Jírios Abboudd. | DRD/TV Leste
Cebola teve aumento de 50%, mas deve estabilizar nos próximos dias. | FOTO: DRD/TV

Produtores e feirantes agradecem

“O que mais sai é batata, cebola, cenoura, tomate… A partir do momento em que as lavouras foram recuperadas, a oferta está maior. O produtor não pode ficar com o produto no campo e nem o comerciante com ele aqui na Ceasa. Então o consumidor final leva vantagem nisso. Eu pego na Ceasa e revendo na feira. Quanto melhor o preço para mim, melhor para o consumidor também, porque nosso objetivo é sempre estar oferecendo um produto melhor e com qualidade para o consumidor final”, disse o feirante Luiz Carlos Godinho, que fazia suas compras na Ceasa nesta manhã (8).

Luiz Carlos Godinho (Feirante) | FOTO: DRD/TV Leste

Hortaliças também estão mais baratas

Segundo o produtor Belchior Sales, a baixa procura por hortaliças nesta época faz com que os produtos também fiquem mais baratos. De acordo com Sales, o alface, hoje, sai a apenas R$ 1,50. Mas, em contrapartida, a qualidade dos vegetais no inverno desponta.

“É por causa do clima. No frio, a verdura agradece mais. E no calor ela já fica muito judiada. No frio, ela já desenvolve mais. Não só a verdura de folha, qualquer verdura. Eu venho três vezes na semana. Tem que manter o ano inteiro, porque às vezes falta e você tem”, comenta o produtor que afirma não perder a oportunidade de vender hortaliças, ainda que o tempo seja um pouco mais desfavorável.

Belchior Sales é produtor e segue vendendo as hortaliças a R$ 1,50. | FOTO: DRD/TV Leste

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