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O professor e a tecnologia

FOTO: Freepik
por Carlos Torrente (*)

Com o avanço tecnológico, o número de informações geradas atualmente é muito grande e isso faz com que a sociedade viva em constantes transformações e não é diferente com a educação. Assim como a forma que as escolas funcionam já não é mais a mesma; a maneira de ensinar também está mudando.

O professor não é mais o detentor de todo o conhecimento, já que as informações estão disponíveis para os alunos de forma acessível. E com essa nova realidade, o seu papel dentro da sala de aula também mudou. Hoje, os estudantes precisam além de um professor detentor do conhecimento ao mesmo tempo um orientador. Alguém que saiba ajudá-los a desenvolver o pensamento crítico diante de tantas informações, sabendo filtrar o que é verdade ou não diante de tantas informações.

O professor não precisa ser um expert em tecnologias, mas é preciso ter o mínimo de conhecimento para conseguir usar essas ferramentas e com isso estimular esse novo perfil de alunos.

Os nativos digitais ou geração Z, como gostam de ser chamados, é uma geração muito conectada e que domina bem as novas tecnologias, fazendo com que eles sejam capazes de absorver informações de vários lugares, não conseguindo ficar simplesmente sentados escutando um professor.

A forma antiga de aprender já não funciona mais e as tecnologias chegam para ampliar as formas de aprendizagem de alunos cada vez mais autônomos e donos dos seus processos de aprendizagem, conseguindo conduzir e aprimorar ainda mais suas habilidades e competências.
Diante das transformações constantes que ocorrem no mundo tecnológico, o professor deve, cada vez mais, dar continuidade à sua formação teórica e com a atualização constantes de suas práticas pedagógicas para que possa exercer com maestria o seu papel de educador deste novo século. Este professor do século XXI dever ter a tecnologia como aliada, sendo um instrumento ou recurso capaz de oferecer suporte para o seu trabalho em sala de aula.

Dá para perceber que a tecnologia traz benefícios para os professores, alunos e instituições de ensino, mas ainda existem muitos desafios a serem enfrentados para conseguir incorporar as novas tecnologias no ambiente educacional.


(*) Mestre em Educação Matemática pela UFOP, especialista em Matemática e Estatística pela UFLA e graduado em Matemática pela FUNEC (Caratinga)

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

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