Do ex-meia armador Welington Cunha, dos bons tempos do Democrata Pantera e Coopevale, ainda com pequena passagem pelo Vila Isa, recebemos novamente texto interessante, não buscando autoria da peça, porém transcrevendo-a neste pequeno espaço por entender como oportuno. Ah! O título? O ATLETA VETERANO.
O atleta veterano é aquele que em cada jogo supera um desafio.
Muitas vezes é o corpo querendo nos mostrar o desgaste do tempo; outras vezes é perder o almoço em família para participar de uma boa resenha.
O atleta veterano é reviver um sonho maravilhoso!
Ser atleta veterano é cultivar amizades lindas, baseadas em coleguismo, ajuda, cooperação e empatia.
É ter a mente e vitalidade de 20 anos com a tranquilidade dos nossos 35, 40 ,50, 60 em administrar todos os compromissos do dia a dia, família, trabalho, necessidade de reforço muscular e ainda sair de um campo ou de alguma quadra vitorioso, seja pelo jogo ganho ou pelo forte treino realizado ou seja por mais um dia muito bem vivido…
É encarar forte um jogo contra os mais novos, os famosos “JUVENIS”, e ensinar manhas, aprender novas técnicas.
Ser atleta veterano é saber que cada dia que passa pode ser um a menos nessa vida ou um a mais de realizações, só depende de como a gente usa nossa cabeça nesse JOGO DA VIDA…
Tudo na vida passa muito rápido!
Precisamos aproveitar e agradecer muito a Deus.
Quem faz esporte sabe!!!
Pois é, provável ou certamente o atleta veterano tenha vivido fases distintas em sua vida mundana; algumas boas, outras não tanto, suficientes para ser farol ou se transformar em guia para iluminar os mais novos. Inclusive fazendo acontecer.
Vivemos em um mundo desigual. E aos desiguais devemos dispensar tratamento e atenção diferenciados, ainda que sob o manto de que todos somos iguais perante à lei. A igualdade para os desiguais só será possível através sim de esforços hercúleos, diferentes mesmos. O desafio é grande. NEPOTISMO E PRIVILÉGIOS andam soltos…
A você atleta veterano de nossa cidade, bem situado, equilibrado, agradecido e de bom coração: compartilhe felicidade, distribua felicidade, promova felicidade.
No nosso mundo, no mundo do esporte, há demandas a serem atacadas, a serem enfrentadas e a serem vencidas. Há companheiros nossos, adversários sim nas disputas esportivas do passado, que clamam por ajudas, por mãos estendidas.
Mencionar ou citar nomes? Não é aconselhável ou recomendável. Se é verdade que quem tem boca vai a Roma, não menos verdade de que quem procura, acha. Nos agrupamentos de ex-atletas, nos gatos pingados do Pingo D’Água é possível tomar conhecimento de adversidades enfrentadas por alguns dos nossos.
E se não for querer demais, procure se inteirar sobre o Projeto e propostas do Pingo D’Água, voltados especialmente para ex-atletas e ex-dirigentes esportivos, bem como instituições que atuam na área do bem-estar social.
A vida é bela, porém passageira. Há um sentido da vida. A escolha é nossa em função do livre-arbítrio concedido pelo Criador do Universo.
De mãos estendidas, brademos alto e em bom tom: Viva a vida, viva a fraternidade, viva a felicidade, viva a igualdade entre os mortais!
(*) Ex-atleta
N.B. 1 – A Covid-19 nos levou o casal Fernando Bessa e Célia, antigos companheiros do ECC – Encontro de Casais com Cristo. Ele, contador em suas atividades profissionais, também figurou no mundo da bola nos bons tempos do varzeano.
N.B. 2 – Com propriedade lembra-nos Clóves ‘Kói’ Amaral que Lusitano Costa – ‘o pobreza’, falecido nos EUA em 2012, integrou com méritos o quadro de árbitros de nossa Liga amadora. Inquestionável!
N.B. 3 – E nosso Túlio Gomes recorda e registra as aulas de conhecimentos das regras de futebol ministradas pelo mestre Arnóbio Pitanga nas dependências do antigo Promove (leia-se Marcelo Melo e Abrita),direcionadas a atletas. E fez referência ao então árbitro José Porto, também conhecido como ‘interrogação.
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