Um momento inesquecível marcou o mundo musical e os fãs da banda Queen na última quarta-feira (14). Nada mais que The King and Queen, enfim, juntos. Isso graças ao Rei da Inglaterra, Charles III, que condecorou o mágico, lendário e lenda viva Brian May, guitarrista da banda Queen, com o título de cavaleiro britânico. Uma vitória para todos os fãs cantarem we are the champions.
A condecoração é pelos 50 anos de contribuição com a música e ações de caridade. Brian é um dos fundadores da banda, junto com Freddie Mercury [que faleceu em 1991], e Roger Taylor, que era o baterista. O baixista John Deacon juntou-se ao grupo posteriormente.
Brian May, além de ser um verdadeiro ícone da música britânica, é doutor. Isso mesmo. Ele concluiu o PHD no Imperial College London. Com isso se tornou especialista em astrofísica nas horas vagas. Aliás, talvez até quando está tocando, já que consegue levar o público a outra dimensão!
Foi dele também a ideia de incluir os fãs na música ‘We Will Rock You’, que sempre é acompanhada com palmas pela plateia onde a música é apresentada. A letra, que foi cantada por Freddie, uma das vozes mais lindas que passou pela Terra, também é de May! Ele também compôs ‘Who Wants to Live Forever’, trilha sonora do filme Highlinder – o guerreiro imortal (1986), além de ‘Hammer to fall’ e ‘The show must go on’.
Esse não foi o primeiro prêmio que o músico recebeu da coroa inglesa. Antes, o agora Sir Brian May, já havia recebido condecorações da falecida Rainha Elizabeth, assim como o baterista Roger Taylor. Eles contribuíram não apenas com a música, mas com ações de caridade.
O Queen foi uma das bandas que participaram do lendário Live Aid, em 1985, no Estádio Wembley [confira a participação no QR Code abaixo]. Estima-se que mais de 150 milhões de libras esterlinas foram arrecadados no show para combater a fome na Etiópia.
Por esses e outros motivos sou muito grato ao meu tio Alan Torres, que me apresentou quando criança um LP [bolachão mesmo] do Queen. Confesso que fiquei emocionado de ver May recebendo o tão valioso título, em vida. Afinal, em minha opinião, a banda sempre foi a verdadeira Queen da Inglaterra, que me perdoe a Elizabeth!
(*) Jornalista formado pela Univale e Editor-Chefe do DIÁRIO DO RIO DOCE
As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.