Com as ressalvas naturais, advertem-nos alguns dos nossos, estamos em plena caminhada de algumas semanas da tradicional quaresma, um tempo oportuno para reflexões as mais diversas, mortais que somos e com uma única certeza: nossa passagem é curta no mundo dos homens.
Nascemos, crescemos, tornamo-nos adultos e… perdemos a ingenuidade, marca maior de tempos que não voltam mais, fruto do carinho materno, do paparico descomunal e da intensidade própria do início da caminhada terrestre. Saudades, muitas saudades…
Adentramos em um século XXI totalmente desumanizado, com os valores éticos, morais e legais sendo postergados, dando lugar a uma globalização desenfreada na qual os mais poderosos fazem uso de um rolo compressor para atender seus objetivos. Frios e calculistas.
Meia dúzia de jornalistas de uma poderosa emissora de TV foram afastados temporariamente das programações esportivas simplesmente por comentarem e emitido opiniões sobre contundente reportagem vinda do Piauí, desnudando as podridões da CBF.
No Cabuloso das Minas Gerais os figurões não produzem o suficiente de aceitabilidade que justifiquem os altos investimentos feito pelo clube e os salários percebidos, mostrando que o futebol não é uma ciência exata e que sua imprevisibilidade o torna emocionante.
Os árbitros de futebol de nosso país continuam dando espetáculos deprimentes, no que são acompanhados pelos grupelhos do VAR, influenciando descaradamente nos resultados de inúmeras partidas. Algumas coincidências estão sendo notadas.
A má vontade da mídia com determinados treinadores em atividades em nosso país é de cortar os corações. Em campo os atletas produzem pouco, não correspondem, enfrentam adversários que atravessam melhores momentos e os resultados negativos são debitados nas contas dos treinadores. Que não jogam…que não cobram penalidades e que…
Na Liberta e na Sula, nem todas as favas contadas estão se concretizando, com alguns clubes desconhecidos pregando peças em alguns poderosos. Muitos resultados magros em favor de alguns dos clubes poderosos, antevendo uma ferrenha disputa um pouco mais adiante.
Da safra de nossos melhores goleiros, partiu para a eternidade Hailton Corrêa de Arruda – o extraordinário MANGA, aos 87 anos. Brilhou no Botafogo do Rio, no Inter do Rio Grande do Sul e no Nacional do Uruguai, afora passagem pela seleção brasileira. Atleta que dignificou a profissão que abraçou.
Acuado e jogando para a plateia, o crápula que preside dona CBF pode entregar o comando técnico da seleção brasileira para o descompensado Jorge de Jesus. Será que merecemos? Porque não continuar lá para as Arábias?
No terreno doméstico, convivências se tornam difíceis, com predominância da implicação, do ciúme, da inveja, da arrogância e da prepotência. Nariz empinado, gato mestre se mete em tudo, dá palpite em tudo, se intromete, alvorando-se em ser Sassá Mutema ou Pai da Criança. Uma lástima…Falta desconfiômetro.
Contudo, entretanto, não dá para sorrir com os acontecimentos envolvendo COLO-COLO x Fortaleza, partida da Liberta realizada no país vizinho. Nem sempre a violência deve ser combatida com violência. Vidas se foram…e de jovens.
Com tudo e por tudo, pensando no CRIADOR, reflita com profundidade, olhe a seu redor, agradeça o dom da VIDA, valorize-a efetivamente e busque fazer o seu melhor para que este mundão de Deus seja menos injusto, menos desumano. Comece dando um belo SORRISO…
(*) Ex-atleta
N.B. – Os da velha guarda se lembram do então sargento LINO da gloriosa Polícia Militar. Bons tempos em que era relações públicas do Sexto Batalhão, desfilando pela cidade em sua garbosa lambreta ‘perereca’, distribuído alegria contagiante. Depois virou tenente, capitão e era sempre presente nos movimentos e serviços da Igreja Católica, palestrando para adolescentes, jovens e adultos. Também teve olhar de misericórdia para com os presos condenados de nossa Comarca. LINO GOMES DE OLIVEIRA – o tenente Lino, deixou-nos na semana que se foi. Um homem de Deus. Está havendo festa no Céu.
Clique e ouça a notícia Em todos os setores e momentos da vida mundana, enchemos o peito e jogando para a plateia dizemos em alto e bom som que
