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Professora de dança conta como deu os primeiros passos no balé e como a dança contribui para o desenvolvimento humano

FOTO: Arquivo pessoal

“Eu dancei quando estava triste, dancei para celebrar, para curar uma dor, para extravasar, para me equilibrar, para ser vista, para me ver, quando estava alegre, para superar, para divertir, para entender, para esquecer. Enfim, em todos os momentos da minha vida eu dancei e danço até hoje”, afirma Tatiana Coelho Erlacher, professora de dança em Valadares há 23 anos.

A história de Tati é pautada na paixão pela dança. Ela começou a dar aulas de jazz aos 18 anos, na mesma escola em que dançava desde os oito anos. Atualmente, é professora de balé e jazz na escola em que é proprietária, a “Dançar Até”.

“Eu costumo dizer que foi amor à primeira sapatilha. Através das duas professoras, Marcela (jazz) e Sumaya (balé) descobri que eu tinha “jeito pra coisa” e fui me apaixonando cada dia mais pela dança. Por 10 anos eu dancei os dois. Me dedicava muito, era super assídua nas aulas, disciplinada, focada e dedicada. Até que fui chamada para dar aulas de jazz, não só fazê-las. O início como professora, imatura na profissão e na idade, foi um pouco penoso e, também, de muito aprendizado. Tive suporte da dona da escola o tempo todo, fiz muitos cursos e fui aperfeiçoando a técnica, entendendo o meu lugar como profissional, amadurecendo e descobrindo a minha forma de ser professora”, conta.

FOTO: Arquivo pessoal

Em entrevista ao DIÁRIO DO RIO DOCE, Tati explicou que, ao contrário do que muitos pensam, a dança exige muita dedicação e sacrifícios. “Como bailarina eu sempre fui muito dedicada, então, após a decisão de me profissionalizar, o que mudou foi só o foco, pois a disciplina, o estudo e a seriedade com a prática já eram constantes. Eu abdiquei de algumas coisas ao longo desta vida para me dedicar à dança, como, por exemplo, comemorações diversas, viagens e, até, já deixei de praticar outros esportes, pois eu corria o risco de me machucar. Não estar presente em eventos de pessoas queridas foi difícil, em alguns momentos, mas a minha disciplina e a compreensão da necessidade da dedicação sobrepunham”.
Para a professora, é impossível falar da Tatiana sem falar da dança. “Faz parte do meu ser. A dança, simplesmente, fez quem eu sou hoje e me deu tudo que tenho. Se eu puder dar um conselho para as pessoas que têm a dança como um sonho é: vá em frente. Dedique-se, pratique muito, tenha disciplina, seja “fominha” nas aulas, busque se aprimorar, se esforce a cada exercício, não se compare, faça cursos com outros professores e de modalidades diversas e cuide não só do corpo, como também da mente. Quanto mais nos conhecemos, mais fortes emocionalmente ficamos e mais asas damos aos nossos sonhos, sem nos preocuparmos com a opinião dos outros”, acrescenta.

Quem tiver interesse em conhecer o trabalho de Tatiana, pode entrar em contato pelo Instagram @dancar_ate e, também, no (33) 98421-4409. A academia “Dançar Até” fica na rua Belo Horizonte, 680, e atende todas as idades, tanto no jazz quanto no balé.

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