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O tempo passa, torcida brasileira!

Adeptos e amantes do futebol, do verdadeiro, do apaixonante, do imprevisível e  saudoso futebol que nos levou a cinco conquistas mundiais, noves fora inúmeras outras conquistas que não podem ser esquecidas, ao contrário dos antigamente quando a notícia quase sempre chegava com relativo atraso, têm hoje suas privacidades invadidas por todo tipo de notícias, sejam elas boas ou más, em fração de segundos.

Na caminhada terrestre, na passagem pela vida deste mundo, não nos damos conta de que envelhecemos, alcançamos a terceira idade, independente de artifícios contidos nos registros de nascimentos de grande parte dos boleiros, inclusive, por nossas bandas.

Na falta do que fazer, eis que a confraria do Bolivar parece que perdeu fôlego e o boteco do Geraldo Chifrudo não mais existe, a concentração à frente da ‘telinha’ aumentou e muito, o que tem permitido aos boleiros se atualizarem sobre os mais diversos assuntos e acontecimentos. E como este ano tem eleição!…

Vai daí, que ficamos de boca aberta quando a televisão nos mostra os consagrados treinadores GUARDIOLA e KLOPP, após um ferrenho clássico entre Manchester City e o Liverpool, se abraçando demoradamente, numa cena e exemplo que deveriam servir para ilustrar palestras nos meios futebolísticos Brasil afora. Que inveja!…

Paralelamente à arbitragem brasileira, com VAR e tudo, no mesmo clássico inglês mencionado, o goleiro do City – o brasileiro selecionável Ederson -, comete uma penalidade máxima, sendo o último homem a ser batido e é advertido com sabedoria e propriedade apenas com cartão AMARELO. Bom senso, regra, inteligência, interpretação ou coisa que o valha…se fosse por aqui, ocorreria o fiasco das expulsões exageradas e acabava-se com o espetáculo…

Cafu

De entristecer a notícia do agendamento pela Justiça de São Paulo de leilão para que se proceda a venda da mansão do ídolo e campeoníssimo, o capitão do penta CAFÙ, em função de dívida astronômica por ele mesmo reconhecida. Regra geral, nossos astros não são bons administradores ou ainda se cercam de pessoas de reputações não republicanas.

Em jogos pelo Brasil afora, clássicos decisivos ou meros encontros cumpridores de tabelas, os chiliques de nossos árbitros estão em patamar elevado e se equiparam à espetáculos circenses. Desequilibrados, despreparados, nervosinhos, autoritários, arrogantes e donos do mundo, estão sim influindo direta e indiretamente nos resultados dos espetáculos. Pode ser que o dono do Botafogo tenha razão.

Não menos verdades que nossos atletas, nossas comissões técnicas, nossos dirigentes e apaniguados também estão exagerando e muito em suas condutas, aumentando o nível de pobreza que impera atualmente no futebol de nosso país. Péssimo exemplo para o mundo!

Para completar, não querendo, mas acabando sendo repetitivo, grande parte de jornalistas esportivos se acham os tais, acham que entendem de tudo, inclusive de missa, e defendem descaradamente interesses clubísticos, distorcem fatos e normas e pouco respeitam os seres humanos que trabalham, bem ou mal, no negócio chamado futebol.

Pelas bandas da terra de Serra Lima, quando se pensa no próximo e sua humanização, uma sombria constatação de que há uma geração envelhecida de quem vivenciou o mundo esportivo valadarense, muitos necessitando de amparo, de atenção, de socorro.

Maurício Antônio de Freitas – o RISCA – com quadro de saúde bastante debilitado, deixou o hospital municipal e está acomodado em clínica de repouso nas proximidades da cidade. Muito trabalho à vista. Que haja compreensão e aceitação! Toma a frente, Bolivar!..

Ao visitar Maurício na casa de repouso onde se encontra, lá deparamos, também internado, com o saudoso professor Francisco Socorro de Aquino, antigo diretor de estabelecimento de ensino localizado na Ilha dos Araújos e que tanto ajudou o Democrata Pantera na complementação de documentos ensejadores dos registros dos atletas infantos e juvenis, junto à Federação Mineira de Futebol, em 1975. Sucesso na recuperação, professor!…

Os dois últimos registros estão a merecer a atenção, aceitação e envolvimento real dos boleiros que se dizem pertencer ao Projeto Pingo D’Água. Há muito por fazer. Nem sempre o dinheiro é tudo. Há atividades que necessitam da presença de pessoas. Eis a questão!


(*) Ex-atleta

FOTO: Divulgação

N.B.1 – A ética, dignidade, comprometimento e respeito empobreceram no mundo esportivo valadarense, com o falecimento do radialista Izequias Silva. De caráter excepcional. Certamente está nos braços do PAI.

N.B.2 – Oswaldo Gomes, pai de Wildmark Gomes – o Marquinhos – também nos deixou no transcurso da semana que se finda. Dúvida não há que combateu o bom combate. Missão cumprida. Certamente olhará por nós lá de cima.

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