por Igor Torrente (*)
O conceito de “comunidades empreendedoras” tem ganhado cada vez mais destaque, especialmente quando se trata de startups e empresas de base tecnológica. Mas o que exatamente são essas comunidades?
A ideia de comunidade é baseada em um grupo com propósito em comum. E esse princípio não é novo. Podemos encontrar exemplos desde as comunidades virtuais, como as do Orkut, onde pessoas de diferentes partes do mundo se reuniam em fóruns para discutir e compartilhar interesses. Assim, uma comunidade empreendedora pode ser definida como um agrupamento dinâmico de entidades e indivíduos — incluindo empreendedores, investidores, mentores, pesquisadores, governo e profissionais de diversas áreas — que se unem com o objetivo comum de apoiar e promover o empreendedorismo e a inovação em uma determinada região.Essas comunidades são pilares para um crescimento socioeconômico mais inclusivo e diversificado. Ao fortalecê-las, democratizamos o acesso ao ecossistema empreendedor, inspiramos futuros empreendedores através de casos de sucesso e promovemos o desenvolvimento local. No Brasil, exemplos como o de Florianópolis, ilustram o poder desse modelo colaborativo. Por lá, não se trata apenas de um agrupamento de pessoas e organizações, seus membros compartilham conhecimentos, experiências e, mais importante, apoiam uns aos outros.
Trata-se de construir redes e, à medida que essas comunidades empreendedoras continuam a evoluir e se expandir, elas abrem novas possibilidades para o crescimento socioeconômico. Agora você entendeu o motivo de serem tão importantes para o desenvolvimento regional e o fomento à inovação?
(*) Profissional com ampla experiência no desenvolvimento de negócios e produtos, com passagens por Méliuz, Itaú, PicPay e Prefeitura de Valadares. Foi membro do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Câmara Técnica de Empreendedorismo e Inovação da Bacia do Rio Doce. Fala sobre inovação, tecnologia, negócios e carreira. Instagram: @eutorrente
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