Wanderson R. Monteiro (*)
Se existe uma época do ano onde os sentimentos das pessoas parecem ser palpáveis, onde parece que todos buscam e compartilham dos mesmos desejos e anseios, essa época é o fim do ano, ou, de forma geral, o mês de dezembro como um todo.
Por ser o último mês do ano, por marcar o final de mais um ciclo, e por anteceder o começo de uma nova etapa, dezembro se destaca por ser um mês abundante em esperança. Talvez eu não esteja errado em dizer que dezembro seja o mês em que o sentimento de esperança seja o que mais se destaca na maioria das pessoas. A esperança de que o próximo ano seja melhor do que o ano que está chegando ao fim, a esperança de que nossas vidas possam melhorar no ano que está se aproximando, a esperança de que nós sejamos pessoas melhores e diferentes do que somos no ano que está se findando.
Em dezembro, e no fim do ano em geral, somos tomados pela esperança de que o próximo ano seja mais feliz, de que o mal e as coisas ruins não tenham o poder e força que tiveram no ano que se finda. Somos tomados pela esperança de que, no ano novo, tudo será melhor. Queremos, e almejamos, que todas as coisas sejam diferentes, temos a esperança de que todas as coisas serão diferentes do que são na atualidade.
Durante os dias de dezembro, a esperança se torna uma bússola que nos guia e nos impulsiona em direção a um futuro que desejamos, e esperamos, que seja melhor. Essa esperança, compartilhada pela maioria das pessoas durante o mês de dezembro e o fim de ano, deve inspirá-las a traçar metas e objetivos para o ano que está se aproximando, na tentativa de que as coisas no próximo ano sejam realmente diferentes.
Não podemos apenas depositar nossas esperanças no futuro, somente no ano que está por vir, como se a simples virada de ano transformasse toda a nossa vida, como num passe de mágica, mas também devemos refletir sobre as ações que podemos ter no próximo ano para que possamos ter mudanças significativas em nossas vidas. Dezembro não é apenas o mês da esperança, é, também, o mês mais propício para o planejamento. O sentimento de esperança pelo qual somos tomados no fim de ano deve nos servir como combustível para nos impulsionar a planejar nossas ações para o ano que está por vir, elaborar planos e estratégias para que, através deles, tornarmos nossas esperanças em realidade.
Que aproveitemos o sentimento de esperança que o mês de dezembro nos traz, e que dezembro seja, também, um mês para planejamos as nossas ações para o próximo ano, na expectativa de termos um ano em que o sentimento de esperança que marca o mês de dezembro se torne realidade em nossas vidas.
Wanderson R. Monteiro
Dr. hc. em Literatura e Dr. hc. em Jornalismo.
Bacharel em Teologia, graduando em Pedagogia.
Acadêmico Correspondente da FEBACLA.
Acadêmico Fundador da AHBLA.
Acadêmico Imortal da AINTE.
Vencedor de quatro prêmios literários.
Coautor de 13 livros e quatro revistas.
(dudu.slimpac2017@hotmail.com)
São Sebastião do Anta – MG
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