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O EXEMPLO QUE VEM DE FORA

por Luiz Alves Lopes (*)

Reunião ordinária toda sexta-feira por parte da diretoria-executiva do Coopevale Futebol Clube. Lá estamos. Na pauta dos trabalhos é dada a conhecer, para deliberação, vasto calendário esportivo da região Leste, voltado para todas as categorias dos petizes, jovens e adolescentes. COPAS, REGIONAIS, TORNEIOS e tudo mais que possa motivar e promover a prática sadia do esporte das multidões, e o futebol association. Aquele negócio trazido pelos ingleses e que nos tornamos, em algumas vezes, campeões do mundo.

São promoções das cidades de Frei Inocêncio, Inhapim, Itanhomi, Caratinga, Timóteo, Engenheiro Caldas, Vale do Aço, cidades do Espírito Santo, Ubaporanga etc, etc. A participação por modalidade exige taxa de inscrição, deslocamentos (transportes) e outras despesas mais.

Há, por parte do clube leiteiro, uma filtragem e reflexão (questão de gastos), para a definição de quais eventos e modalidades irá participar. Humanamente impossível (custos) a participação em tudo e de todas as competições. Uma pena! Um dia, chegaremos lá.

O Coopevale Futebol Clube – via de seus dirigentes – tem razoável planejamento para o presente e para o futuro, visando seu crescimento e afirmação no cenário esportivo local e regional. Sabe o que quer. Seus dirigentes trabalham com os pés no chão. Não fazem loucuras e não “embarcam” em sonhos mirabolantes. Tem, o clube, comprometimento com o Social.

O clube leiteiro, na medida do possível, valoriza sua gurizada. Proporciona-lhes, muitas vezes, com efetiva participação de pais, a oportunidade de competirem. Querer competir é o sonho maior de um “menor”.

Quantas outras agremiações esportivas de Governador Valadares desenvolvem, com denodo e sacrifício de seus dirigentes, atividades esportivas na modalidade de futebol voltadas para menores? Inúmeras. No momento atual se “quedam” aos convites recebidos para participarem de COMPETIÇÕES “lá fora”, por falta de condições financeiras. Frustram a petizada. O que fazer? Sei não.

Não é de hoje que se ouve dizer e cantar “o que que a BAIANA tem?”. Resta-nos dizer e perguntar: o que tem TARUMIRIM, INHAPIM, ITANHOMI, ECOPORANGA, TIMÓTEO, FREI INOCÊNCIO, CARATINGA, VALE DO AÇO, CIDADES CAPIXABAS, etc? Saco roxo? Coragem? Comprometimento? Vontade de fazer?

Ah! Tião Nunes de saudosa memória: Valadares, outrora Princesa do Vale, cidade do Já teve. Que já teve CHISTÉ, HORMANDO LEOCÁDIO, DANIEL MATHIAS e uma plêiade de educadores sonhadores. Pessoas que tinham o prazer de fazer acontecer.

Alguém já disse que querer é poder. Tá certo, Maleiro? Dá uma saudade danada lembrando do Kolinos, Natal, Vilson de Oliveira, Nim Inácio, João Rosa, Clementino Cadête, Pelé, Véio Euclides e tantos outros, movimentando a molecada valadarense em disputas acirradas. Parodiando Geraldo Vandré… “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

Há uma frieza e indiferença de nossos dirigentes em relação àquilo que é próprio da atividade que abraçaram: AÇÃO e comprometimento. Sai ano, entra ano, a toada é a mesma. Pode ser, quem sabe, todavia, que neste ano de 2020, sendo ANO ELEITORAL, algo novo, bom e diferente aconteça, e Governador Valadares saia do marasmo esportivo em que se encontra. Sonhar não é proibido. É ZÉ RODINHA, você faz uma falta danada!

Felizes os moradores, petizes e dirigentes de cidades de pequeno porte, infinitamente menores em comparação a Governador Valadares, onde a motivação, comprometimento e vontade de pessoas de bem se traduzem em realidade, proporcionando condições para que a prática sadia do esporte não seja utópica, mas, sim, uma realidade palpável e alcançável. A criançada agradece. Os mais velhos também!

(*) Ex-atleta

N.B. – Estamos em plena Quaresma e com ela mais uma CAMPANHA DA FRATERNIDADE, uma iniciativa da CNBB. Tens olhado ao seu redor? Tem dedicado minimamente tempo aos caídos? Reflita!

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem, necessariamente, a opinião do jornal.

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