Não existe nada de novo sob o sol. A existência humana é pontuada de acontecimentos, de momentos passados, presentes e futuros; alguns traumáticos, outros violentos, inaceitáveis e vários incompreensíveis. Tudo isso acontece porque a ação deriva do pensamento do homem, diferente da palavra que está escrita na Bíblia, que é a certeza de Deus. Assim, os pensamentos geraram fatos como o primeiro fratricida da humanidade, quando Adão e Eva habitavam o paraíso. Por inveja, Caim matou seu irmão Abel. Passado o tempo, o homem, em sua tola presunção, achou que poderia tocar o céu e chegar até Deus, então, construiu a Torre de Babel. Como castigo os iludidos se desentenderam e passaram a falar centenas de línguas e milhares de dialetos. Até hoje quem quiser se comunicar tem que estudar.
Na era cristã existiu uma cidade, como algumas de hoje, onde homens e mulheres bebiam e se divertiam, por isso Sodoma e Gomorra acabaram sendo a síntese da anarquia estética do corpo, e deu no que deu. Foram várias as guerras, como a dos 100 anos; os piratas dos mares saqueavam e continuam a saquear para roubar navios dos menos avisados; a Inglaterra é um país rico com o ouro que Portugal levou do Brasil; a peste negra dizimou milhões de seres; Nero colocou fogo em Roma; os bárbaros guerrearam muito e expandindo seus territórios às custas de muito sangue; recentemente, passamos pela pandemia da covid-19. E esse momento enchentes incontroláveis com as fortes chuvas no estado do Rio Grande do Sul.
Para completar esse quadro dantesco, algumas publicações diárias da mídia atual têm exemplos de várias passagens, onde está demonstrado que tudo está muito “louco”, e até a que ponto pode chegar a estultícia do ser. (As frases entre aspas, em caixa alta são as manchetes de jornais).
“AGREDIDA COM ÓLEO QUENTE NO OUVIDO” – Um sujeito de 60 anos fritava batatas, quando, de repente, cometeu essa barbaridade com sua mulher de 63, que dormia no momento do crime.
“UM PREFEITO NA BOCA DO SAPO” – Uma pequena cidade no norte de MG conviveu com a história em que, na calada da noite, era colocado no prédio da prefeitura sapos com as bocas costuradas, e dentro delas colocados papéis com o nome do prefeito, que, por incrível que pareça, era um padre. Em nome do Pai… do Filho… do ES…
“GARÇONS ASSISTEM A CONFUSÕES” – Uma garçonete contou que, entre as confusões que já presenciou destaca uma. Depois de beberem demais, a filha ficou com o namorado da própria mãe, no banheiro do bar. O pior é que a mãe descobriu e rolou o maior barraco.
“MORTA NO VELÓRIO DO MARIDO” – Uma moça de 18 anos levou nove tiros quando velava o corpo do marido. Tudo aconteceu, pasmem (!), dentro de uma igreja. O suspeito pela morte se aproximou do caixão, acariciou o morto, de 21 anos, assassinado com 11 tiros, e depois de culpar a mulher do defunto pelo crime, a assassinou, dizendo que ela havia armado tudo.
“CASAL MORRE POR INTOXICAÇÃO” – A manchete “HOMEM MATA A EX E A IRMÃ DELA A FACADAS” é violenta, mas o que choca mais é a frase “Vou contar para o papai que o tio matou minha mãe”. Em estado de choque, uma menina de 5 anos contou aos policiais que o tio matou a mulher dele e a irmã (mãe da garota).
Outras manchetes anunciaram que: “GAROTO VIRA PAI AOS 13 ANOS NA INGLATERRA”; “PRESO NÃO É LIBERADO PARA VELÓRIO DA MÃE E FAMÍLIA LEVA O CORPO PARA DENTRO DA CADEIA”.
“MULHER LEVA TIO MORTO PARA SACAR EMPRÉSTIMO” – Recentemente, no Rio de Janeiro, uma sobrinha levou seu tio em uma cadeira de rodas, e que já tinha falecido, para fazer um empréstimo em um banco.
As tragédias sociais deixam todos indignados, e junto com as fraudes são de estarrecer. A reportagem de um jornal de uma capital noticiou que, para apurar denúncias, um homem foi a quatro laboratórios de análises clínicas, entregou quatro recipientes de coleta, em vez de urina, com cerveja. Nenhum dos laboratórios notou o material, nem pediram para refazer o teste. Os laudos apontaram existência de leucócitos (glóbulos brancos), muco e hemácias (a série vermelha) no sangue. Como se vê, são muitas aflições, o que nos leva a crer que Cristo vai voltar para restabelecer o paraíso.
(*) Crisolino Filho é escritor, advogado e bibliotecário
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