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Mestranda da Univale faz estágio na Unicamp em laboratório de pesquisador referência em estudos territoriais

FOTO: Univale/Divulgação

GOVERNADOR VALADARES – Egressa do curso de Pedagogia da UNIVALE e  também graduada em História, Juliana Xavier atualmente cursa o mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT) na universidade. Neste ano, ela está em intercâmbio nacional de pós-graduação, estagiando na Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp, em Limeira-SP. 

No Laboratório de Geografia dos Riscos e Resiliência (Lagerr), a mestranda desenvolve pesquisas sob supervisão do professor Eduardo José Marandola Junior, autor que é uma das principais referências teóricas em estudos territoriais no país, e cuja produção acadêmica é estudada no GIT — o que agrega novos conhecimentos à dissertação de Juliana no mestrado da UNIVALE.

Aprovada em primeiro lugar no processo seletivo que a fez ingressar no GIT, Juliana recebe uma bolsa de estudos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Na UNIVALE, ela ainda integra o laboratório do Núcleo Interdisciplinar de Educação, Saúde e Direitos (Niesd), onde estuda vivências de jovens negros no acesso e permanência no ensino superior. 

Pesquisa sobre acesso e permanência no ensino superior

O trabalho de Juliana é um recorte do projeto “Políticas de Ações Afirmativas em Instituições de Ensino Superior em Governador Valadares: uma discussão sobre acesso e equidade”, pesquisa institucional envolvendo alunos e docentes do mestrado e da graduação e que analisa ainda as especificidades de outros grupos em situação de vulnerabilidade. Juliana considera que o estágio no laboratório coordenado por Eduardo Marandola Júnior e o contato com pesquisadores de outras áreas do conhecimento trarão a ela aprendizados que poderão contribuir para o crescimento do Niesd. 

“Poder dialogar tanto com o professor Eduardo quanto com os demais integrantes do Lagerr é enriquecedor, porque abre novas formas de ver e fazer ciência. A contribuição que tiro desses momentos aqui são essas, o de enxergar novas abordagens e aprender a coletividade da pesquisa acadêmica. É mais gratificante ainda poder estar nestes espaços sendo participante ativa da temática que pesquiso. Enquanto mulher negra, é muito importante que eu ocupe esses lugares. Esse período está sendo extremamente significativo em meu processo de ser pesquisadora”, disse, agradecendo ainda à orientadora no GIT, professora Fernanda Cristina de Paula, que já foi aluna de Eduardo Marandola e viabilizou o contato entre Juliana e o professor da Unicamp.

Fortalecimento de vínculos entre Univale e Unicamp

Para o coordenador do Lagerr em Limeira, a participação de Juliana nas pesquisas do laboratório e do Nomear, Grupo de Pesquisa Fenomenologia e Geografia, tem sido muito produtiva. “Além de ter se integrado rapidamente à equipe de pesquisadores e estudantes, ela tem colaborado ativamente nas atividades, discussões e eventos realizados pelo laboratório. Seu tema de pesquisa já foi discutido em um seminário, no qual ela pôde receber muitas contribuições dos colegas. Seu progresso é notório à medida que o intercâmbio avança, repercutindo positivamente em sua dissertação e no grupo em geral. Tem sido importante para nós a possibilidade de articulação com o GIT e a UNIVALE”, afirmou o professor da Unicamp.

Coorientador de Juliana no GIT, o professor Edmarcius Carvalho Novaes avalia a oportunidade de estágio em outra instituição, sobretudo em uma universidade com o prestígio que tem a Unicamp, será um importante diferencial na trajetória acadêmica e pessoal da mestranda, com a possibilidade de ter contato com um professor que é referência em estudos territoriais na linha da geografia humanista. E, além disso, a presença de Juliana no Lagerr, enfatiza Edmarcius, fortalece o vínculo entre as duas universidades.

“É uma oportunidade ímpar para ela se aprofundar e compreender a perspectiva teórica de um autor e acompanhar as pesquisas que ele faz, com os alunos que ele orienta. Para a UNIVALE e para o Niesd isso também é importante, porque o laboratório faz pesquisas para tentar entender os fenômenos que dizem respeito às vulnerabilidades e violências. Isso é importante para aproximar os laboratórios, do GIT e o do professor Marandola na Unicamp, com a produção conjunta. É um vínculo institucional que pode acontecer em outras pesquisas e outros projetos, e é importante na pós-graduação quando a gente consegue dialogar com os pares e com as referências teóricas que a gente utiliza”, declarou o coorientador de Juliana.

FOTOS: Divulgação

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