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Mais sério do que imaginamos

por Sebastião Evilásio

Que a paz esteja com você.

Caros leitores, vamos falar um pouquinho da natureza e suas respostas. O Brasil tem mostrado os impactos, ou respostas da natureza, sobretudo, com relação ao tratamento que dispensamos a ela.

Se tirarmos um tempinho pra ler ou reler o primeiro livro do Pentateuco (Gênesis), logo no início vamos perceber os relatos da criação, e o resumo, “…e Ele viu que era bom…”.

E em seguida, Deus entregou todo cuidado da natureza para a responsabilidade do homem. Deus errou? Claro que não! Da mesma forma como Deus não desejou que o pecado dominasse o homem. Tudo é uma questão de escolha. Daquele incompreendido livre-arbítrio.

Diz o ditado que quando não se aprende por amor, aprende-se pela dor. O ditado se confirma quando assistimos tanta desgraça, seja na região Sudeste, com as águas, seja em outras regiões do país, com a aridez nos campos.

Para você que deve estar dizendo neste momento: “Que besteira é está, que o Sebastião Evilásio está dizendo? O que tem a ver os desastres naturais com a inércia do homem no cuidado com a natureza?”.

Eu respondo: coloque no pacote aquela garrafa pet, sacolas plásticas, lixos químicos e tóxicos, e outras agressões que você dispensa nas “bocas de lobo” e nos rios; coloque no pacote a ganância das indústrias, de modo especial as mineradoras que estão “se lixando para o lixo”; coloque no pacote as queimadas irregulares, os desmatamentos desenfreados; e se pararmos pra refletir, vamos relembrar uma lista interminável  de agressões nossas à criação.

O homem insiste em não respeitar, mas a natureza responde, e muitas vezes com violência.

Se a humanidade não acordar para uma tomada de decisão imediata, de rever e agir com uma correção de nossos costumes e cultura da destruição, nós, sim, é que vamos destruir o mundo.

E é muito mais do que esperar por atitudes governamentais e institucionais. Trata-se, sobremaneira, de partir da ação individual. O que é que EU posso fazer, como é que EU posso participar e contribuir, para reverter este negro quadro de assassínio da terra e tudo o que nela está, é a expressão do despertar para a urgência da situação. Como eu disse antes, é uma questão de escolha. É uma questão de consciência.

Que Deus tenha misericórdia de nossa ignorância e nos ensine e induza à nobre missão de cuidar e nos cuidar.

Continue com a paz, é meu desejo.

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem, necessariamente, a opinião do jornal.

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