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Liberdade em culto

FOTO: Freepik

Sebastião Evilásio (*)

Meus amados e amadas irmãos em Cristo, que a paz te abrace e se faça constante na sua vida!

Vou abordar hoje alguns desentraves que se fazem necessários na caminhada de fé do cristão católico.

É tema de catequese os gestos e comportamentos durante a Santa Missa e/ou no dia a dia. Algumas informações que para muitos são temas corriqueiros, para outros tantos, em algum momento, passaram despercebidas.

Por exemplo, o valor e importância do Sinal da Cruz: trata-se de um gesto católico imprescindível, pois faz reverência àquele que se deu por completo, até a morte de cruz, para a remissão de nossas faltas. Estamos nos confirmando cristãos. É um sinal feito antes e depois de orações, celebrações eucarísticas e da Palavra, aberturas para todas as situações que nos arremetem a reconhecer a presença de Jesus Cristo. Também o fazemos ao passarmos de frente às igrejas, hospitais e cemitérios.

Católico que se constrange ao traçar sobre si o sinal da cruz não é católico.

Um momento muito especial de traçar este sinal é quando da entrada processional do bispo. É um sinal de acolhimento da bênção que este estende à assembleia.

Outra dúvida que alguns têm é sobre que oração fazer após a comunhão.

Não existe uma oração específica para este momento. É um momento de intensa intimidade entre mim e Deus. O diálogo é aberto, espontâneo e livre, como é livre a posição do corpo: ajoelhado ou assentado. Alguns se ajoelham por tradição, mas não é uma necessidade. Vale mais colocar-se de maneira mais confortável possível, fechar os olhos e contemplar Jesus Eucarístico que acabou de receber. Se fizer questão de uma oração, Santo Inácio de Loyola construiu uma oração linda: “Alma de Cristo”.

Outra dúvida que gera polêmica é com relação às palmas na missa. Por favor, não me queiram mal, mas vou dizer. Antes de qualquer consideração, enfatizo que a igreja é muito democrática e não é impositiva. A liberdade em culto é preservada sem grandes reservas.

Então as palmas, por uma questão de atender aos mais diversos carismas, são praticadas muito especialmente pela igreja dos novos tempos, a igreja renovada ou atualizada, pois não existe um jeito gessado de rezar. A liberdade é muito importante, desde que não agrida a liturgia.

Particularmente não sou muito afeito a esta prática, primeiro pelo meu próprio jeito de ser; segundo, com todo respeito a quem pensa diferente, desafio qualquer um a me apresentar uma frase sequer extraída das sagradas escrituras, onde Jesus pedia aplausos depois que falava. Ou onde na bíblia dita que Jesus era aplaudido pela multidão que o ouvia.

Lembre-se, portanto, que MISSA é a atualização da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Não faz sentido eu celebrar a dor e sofrimento do Senhor e me distrair por palmas. Não combina. Pronto, falei!

Mas alguns têm outro entendimento. É também legítimo.

As dúvidas são inúmeras, não dá pra estender muito, pois requer debater, contraditar, escutar mais do que falar. É o exercício da liberdade em culto.

Meu amiguinho amado, não se diz “amém” ao final do Pai Nosso (exclusivamente na missa). Veja que o sacerdote dá seguimento à oração. Mas esta quase todos já sabem.

Só para encerrar, vai aqui uma dica: Quando o sacerdote erguer as mãos para a bênção final, perceba que ele está de mãos abertas em sua direção. Receba a bênção primeiro, para depois traçar o sinal da cruz como acolhimento (amém) daquela bênção.

Se quiser mais sobre gestos e comportamentos do cristão católico, é só pedir no e-mail abaixo disponibilizado.

Que desça sobre você e sua família a bênção de Deus Todo-Poderoso na Trindade Santa.

Até o próximo artigo, se Deus quiser.


(*) tiaoevilasio1@gmail.com

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

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