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Humanidade, solidariedade e irmandade

Nos rincões de um país continental como o Brasil, nos pampas gaúchos, no estado do Rio Grande do Sul que, juntamente com Santa Catarina e Paraná, sintetiza um Brasil próspero, diferente e avançado, ÁGUAS vindas do Céu deram início a uma de nossas maiores tragédias. Superior, aliás, a de 1944, dizem os historiadores.

Porém com as cautelas sempre necessárias em tais oportunidades, há notícias, informações e registros de que de todas as partes do país e de outros países também, campanhas as mais diversas são encetadas. O objetivo é diminuir a dor e sofrimento do povo gaúcho, nossos irmãos.

Reconstrução

Passado o período de dor, perda de vidas e sofrimentos os mais diversos, árdua será a tarefa do soerguimento, recuperação e reconstrução do pedacinho de nosso país varonil. Certamente não faltarão esforços, dedicação, empenho e comprometimento de muitos, incluindo o Poder Público e a iniciativa privada.

O Estado atingido tem 3 (três) clubes que praticam o futebol profissional na elite do futebol brasileiro, disputantes da série A do Campeonato Brasileiro deste ano, em andamento. Internacional, Grêmio e Juventude tiveram alguns de seus jogos adiados momentaneamente.

Futebol é o que menos importa no momento

O desafio e dores são descomunais. Portanto neste momento, o futebol é o que menos conta, o que menos importa, o que menos deve preocupar. E se não puder ajudar, pelo menos não deve atrapalhar ou dificultar absolutamente em nada.

Dessa forma, o problema são os HUMANOS com suas vaidades, egoísmos, desprovidos de valores mínimos próprios dos verdadeiramente civilizados ainda existentes em algumas partes deste mundão de Deus.

Dona CBF e algumas figurinhas que se acham grandes e importantes e que se escondem nas vestes de alguns clubes, valem-se do espaço midiático de que dispõem, sabe se lá a que preço, retardando uma suspensão do BRASILEIRÃO por duas ou três semanas. Permitindo um mínimo de dignidade para o crucial momento enfrentado pelos sulistas. Corja de …desclassificados.

Valorizar a vida

Como desgraça pouca é bobagem, no Congresso Nacional  – Senado Federal e Câmara dos Deputados, alguns engraçadinhos valem-se do momento de dor para a prática de atos e pronunciamentos impróprios e inoportunos, indiferentes ao sofrimento alheio.

Efetivamente somos um povo de memória curta. Já nos esquecemos, se não todos uma grande parte, do que foi a COVID-19 e o que ela nos levou e nos deixou. Vidas e sequelas que não foram e não são poucas.

Falta ao futebol brasileiro – dentro e fora dos gramados – lideranças sérias, éticas, dignas e que saibam valorizar a vida, um dom do Criador do Universo. Sequer tem tempo para ouvirem por uns míseros minutos, o grande líder mundial, o Papa Francisco. Tinha que ser um argentino…fazer o quê, Bolivar?

Só o poder interessa

Em termos nacionais, melhor sorte não nos assiste, eis que estamos pobres, órfãos mesmos de lideranças desprovidas de vaidades e interesses outros que não sejam o poder de mando. Quem já teve JK, Doutor Ulisses e Tancredo…

No entanto confortante e animador ver e constatar, de toas as partes, inclusive, nos meandros do futebol, o surgimento de campanhas de todas as espécies que buscam diminuir a dor dos sulistas. Pessoas e instituições do BEM.

Mas quanto aos contrários, frios, indiferentes e com interesses inconfessáveis, o lembrete de que SOLIDARIEDADE, HUMANIDADE, IRMANDADE e outros qualitativos mais fazem um bem danado e nos tornam pessoas melhores.


(*) Ex-atleta

FOTO: Divulgação

N.B.1 – Parece que o título da Libertadores e a participação no Mundial de Clubes vão custar caro ao tricolor das Laranjeiras. Pobre Fernando Diniz e sua ousadia.

N.B.2 –  A paixão louca, desvairada e irresponsável da torcida do Corinthians está prestes a concorrer para uma das mais injustas condutas em relação a um futebolista que se notabilizou em defesa do clube: o goleiro CÁSSIO.

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