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Histórias que a vida conta

De Valdemar ‘Pena’, amigo número um do “Risca”, que permanece internado/recolhido em espaço apropriado lá para as bandas do distrito de  Baguari recebemos advertência sobre texto e narrativa do consagrado NATAL, ponta direita do Cabuloso da década de 60, figurando ao lado de Evaldo, Tostão, Dirceu Lopes e Hilton Oliveira, sintetizando quadro degradante.

Felizes fomos e agradecido também por termos tido a oportunidade de “correr atrás” de inúmeros monstros sagrados do futebol brasileiro, especialmente aqueles que desfilavam pelos gramados das Minas Gerais. NATAL foi um deles.

A matéria em comento dá conta de que NATAL nos dias atuais praticamente vive em estado de vulnerabilidade social, socorrendo-se com ex-companheiros, dirigentes esportivos, torcedores e simpatizantes para enfrentar questões do dia a dia. De arrepiar e de tocar fundo no coração. Consagrado como foi e não ter recurso financeiro para colocação de uma dentadura nos faz refletir e muito.

O que foi e o que é o tal de FUTEBOL profissional? Quem foram e quem são os seus atores? Pessoas preparadas? Escolarizadas? Orientadas e acompanhadas? Os históricos, as histórias e as constatações são altamente negativas e desanimadoras.

NATAL é simplesmente mais um…que passou pelo mundo deslumbrante do futebol, viveu tempos de glória, foi idolatrado, fez a alegria do torcedor, correu o mundo e hoje carece da mão estendida ou mesmo da mão estatal.

Não indo muito longe, ficando por aqui na “terrinha”, atentos e observadores, quem sabe sob advertências familiares e de bons amigos, não foram poucos os “intrometidos” que curtiram o futebol, foram felizes com sua prática e no momento apropriado dele se desfizeram o mandando as favas e se tornaram criaturas felizes, bem posicionados socialmente.

MAURO VARGAS, de tradicional família valadarense, jogou sua bolinha no Democrata Pantera e nos dias atuais curte aposentadoria junto ao Tribunal de Justiça de nosso Estado.

0 professor FARLEY curtiu o futebol e se tornou Engenheiro. WELINGTON. ROBERTO FELIPE, BIDA, ALEX, HOBERG, FRANZ, CARLOS THÉBIT, LUIZINHO, BETO CABRAL, MÁRIO ROBERTO, VALÉRIO MELO, HEITOR, PENA, MARCELO MELO, HUDSON, GILBERTO BOECHAT, UBALDINO, HOMERILDO, CARLOS NERY e inúmeros outros, tornaram-se profissionais liberais bem sucedidos.

A renca de ex-atletas valadarense é muito grande, dela figurando Fernandão, Eugênio Coelho, Ricardo Sabino, Deputado Enes, Prefeito André, Celio do Cartório, João Carlos, Joãozinho, Bolivar, Loredano Júnior, Zado, Hiran, Mário Lúcio (também aposentado do Tribunal de Justiça de nosso Estado) e muitos outros que certamente reclamarão pela não citação. Compreensível.

Em todos os rincões de nosso país, aqui na terrinha também, a coqueluche dos pais e responsáveis pela gurizada é matriculá-los em “escolinhas” de futebol, sonhando com o surgimento de craques como Neymar e Vini Júnior e, consequentemente, alcançando a realização financeira. Sonhos legítimos.

Mais, porém, todavia, contudo, entretanto, a ambição exacerbada e olhos totalmente vendados, fazem com que a maioria dos familiares deixem de lado a questão escolar e a formação moral de alguém que está em processo de crescimento e desenvolvimento e a quem a Constituição Cidadã assegura prioridade absoluta.

Nas escolinhas tem havido espaços para ciclos de palestras de cunho moral, educacional, social, político e de conhecimentos gerais, alertando e preparando nossos jovens para o dia de amanhã, independentemente de se tornarem craques consagrados?

Existem situações difíceis de serem abordadas, na base do politicamente correto, que exigem, como dizia velho cronista das Minas Gerais, “coragem para dizer a verdade”.  Tá certo Bolivar?


(*) Ex-atleta

FOTOS: Divulgação

N.B.1 – Legalidade ou justiça? Normas e princípios. Quem era o mandante de campo? De quem era de onde partiu a segunda bola? Quem deu causa? 0 que é o princípio da razoabilidade? E tem a história de “camisas pesadas”…

 N.B.2 – Fracasso total dos clubes mineiros na série D do Brasileiro de 2.024. Parece que acertada a desistência do Democrata Pantera em participar do referido campeonato.

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