[the_ad id="288653"]

Fotógrafo da Univale, Osias Júnior é referência em fotos da biodiversidade de Valadares

FOTO: Osias Júnior

GOVERNADOR VALADARES – Nesse sábado (19) foi celebrado o Dia Mundial da Fotografia. A arte encanta, ensina e eterniza momentos importantes desde 1826. Para o fotógrafo e ilustrador Remy Donnadieu, “a fotografia é a literatura do olhar”.

Por isso, o DIÁRIO DO RIO DOCE conversou com o fotógrafo Osias de Oliveira Júnior, que por paixão se tornou fotógrafo profissional em 2020, com 43 anos. “Fiz os primeiros registros de biodiversidade do Campus II da Univale, com o celular. Isso despertou a fotografia que estava latente em mim. Depois disso, adquiri uma câmera superzoom. Com ela, a minha fotografia deslanchou. Depois adquiri uma câmera DSLR (lentes intercambiáveis). Continuei a realizar os registros de biodiversidade e participei como voluntário em alguns eventos. Com isso, minhas fotografias ficaram conhecidas pela assessoria de Comunicação da Univale (ASCORG) e fui promovido pela Univale, que reconheceu o meu talento fotográfico me dando a oportunidade de atuar na área”, conta.

Osias conta que desde criança amava ver as fotografias de família, mesmo as que ficavam no monóculo. Porém, dentre as diversas áreas da fotografia, os seus principais interesses são a fotografia naturalista e documental.

“Na fotografia naturalista tenho obtido grande êxito. Tenho realizado há três anos o registro da biodiversidade local. Iniciei essa atividade no Campus II da Univale, com observações da fauna, flora e reino fungi. Atualmente possuo 3 mil observações de 750 espécies, sendo 80% fotografados no Campus II da Univale, ocupando no ranking de Minas Gerais a quinta posição de observações e espécies. Outro nicho fotográfico que amo é a fotografia documental, que proporciona oportunidades únicas, retratando a realidade, preservando a memória dos acontecimentos em diferentes áreas e situações. É mais crua, única e autêntica”.

Fotógrafo publicitário

Atualmente, Osias trabalha como fotógrafo publicitário na Universidade Vale do Rio Doce (Univale). Ele realiza a cobertura fotográfica de eventos, setores, colaboradores, fotos para publicidade e as demais atividades na comunidade acadêmica. “Este ano tive a oportunidade de fotografar eventos em que a Univale teve grande presença, como a Expoleste, Expoagro e, recentemente, a inauguração da agência do Sicoob AC Credi, localizada no Campus II. Já o Pint Of Science GV, evento anual que a Univale coordena na nossa cidade, foi uma experiência incrível de fotografar”, declara.

Além disso, o fotógrafo criou dois perfis no Instagram para compartilhar a natureza da cidade: @avesdevaladares e @borboletasdevaladares. No entanto para quem tem o interesse de começar a fotografar e não sabe por onde começar, Osias aconselha: se dedique, estude e coloque em prática.

“É importante conhecer conceitos teóricos das técnicas fotográficas, os diferentes nichos da fotografia, equipamentos, etc. Mas tem que pôr a “mão na massa”, investir tempo na prática de campo. Me dediquei muito fotografando motivos distantes, como a lua cheia; motivos muito pequenos (macrofotografia de insetos), com muita luz, como um pôr-do-sol. Fiz retratos de pessoas com luz natural, fotografia de rua, documental de enchentes… enfim, é bom explorar bastante as possibilidades. Mas a formação cultural do indivíduo tem um peso relevante na construção do olhar fotográfico. Atualmente temos muitos recursos tecnológicos que levam as pessoas ao conhecimento fotográfico, o que facilita o desenvolvimento das técnicas e formação profissional. Uma das formas de preservar a memória é por meio de registros fotográficos. Há uma frase que sempre digo: “O que não é registrado, a memória se perde”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

[the_ad_placement id="home-abaixo-da-linha-2"]

LEIA TAMBÉM