Amados irmãos leitores, que a paz esteja com vocês.
Hoje é um dia especialíssimo pra mim. Como alguns sabem, tive a honra de participar durante mais de 30 anos da vida do nosso estimado DIÁRIO DO RIO DOCE, onde cheguei em 1984 e nele me aposentei.
Quantas experiências vivi, quantos ensinamentos adquiri. Vejam se não tenho motivos de sobra pra me orgulhar: compartilhei orgulhosamente as mesmas batalhas, as mesmas alegrias e tristezas também com nomes expressivos como Antor Santana, Miguel Faria, Luis Santos, Ivanor Tássis, Nagel Medeiros, Edison Gualberto, Getúlio Miranda, José Anastácio, Dona Lourdes, Celso Pena, Shirley, Mauro Bonfim, Irineu, Marcondes Tedesco, Júlio Avelar, Márcio Castello Branco, Sheila Bicalho, Fred Seixas, Helvécio Andrade, e muitos outros nomes que compõem este “timaço” de profissionais da informação.
Porém, não poderia deixar de aproveitar este espaço para um agradecimento público ao meu primeiro orientador, o editor Arnóbio Amariz, que hoje é excelentíssimo juiz. Ele me abriu as portas do Jornal da Cidade, em 1982/83, onde me apaixonei pela mídia impressa e me qualifiquei para ajudar a construir esta linda história dos 67 anos do DRD.
Alô Ney, Grimaldo, José Marcelo, Trevizani, Cleuzani, Ironi, Kiko, Angélica, (…) não me esqueci de vocês. Como poderia?
Sobre o DRD? Os avanços tecnológicos, especialmente das redes on-line promoveram um imenso atalho no mundo da informação. Se por um lado o mundo ganhou rapidez das notícias, por outro perdeu nos detalhamentos imediatos. Foi onde as mídias impressas encontraram o veio de sua própria reinvenção diária.
E assim, nosso DRD continua se adaptando às novas demandas, aos novos apelos e pela cumplicidade e amor pelo ofício dos atuais gestores, não perdeu a credibilidade e o empenho incansável em informar com a mesma precisão e amor pela cidade e região.
Impossível não se orgulhar destes 67 anos. Impossível não se emocionar por fazer parte do time que tornou o DRD, embaixador de Valadares, fazendo-se voz de seu povo aos quatro cantos do mundo.
É muito “gostoso gostar” de ser DRD.
Como meus temas sempre trazem um cunho de fé, amor e esperança, trago os versículos 1 e 2 do capítulo 15 do evangelho de Lucas: “Os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
O DRD, na sua luta constante de noticiar com verdade, acima de tudo, sofreu por diversas vezes, com críticas injustas e impiedosas, porém jamais se curvou omitindo o seu mister. As suas páginas acolheram desde os poderosos até o mais simples e humilde com suas causas e anseios.
É certo que a verdade muitas vezes incomoda, mas o grande jornal sempre irá superar as adversidades em razão de seu comprometimento com a notícia e a verdade.
Foram assim os 67 anos do DRD e haverá de continuar sem perder a sua essência
Parabéns DRD. Te amo. Parabéns a todos que fazem desta história o orgulho de sua própria existência.
Que Deus nos cuide.
(*) tiaoevilasio1@gmail.com
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