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Em Valadares, projeto da ONU busca gerar emprego e renda para atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão

Em Valadares, projeto da ONU busca gerar emprego e renda para atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão
FOTO: Divulgação/Cáritas

GOVERNADOR VALADARES – A ONU, por meio do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS), em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Assessoria Técnica Independente – Cáritas Diocesana (ATI CDGV), está desenvolvendo um projeto para gerar emprego e renda para as pessoas atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Governador Valadares.

No último sábado (9), a iniciativa foi apresentada à comunidade e a primeira etapa da metodologia para definição de demandas foi realizada. A oficina contou com a participação de seis grupos de atingidos, que se organizaram em torno de temas como pesca, ilhas, juventude e comunidades específicas. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (14).

FOTO: Cáritas Diocesana/Divulgação.

O objetivo do projeto é proporcionar acesso a cursos de capacitação profissional, aprimorando as habilidades e ampliando as oportunidades no mercado de trabalho. As propostas apresentadas pelos grupos serão analisadas e as mais viáveis serão apoiadas pelo projeto.

“As pessoas sabem o que precisam e os caminhos que desejam seguir. Por isso, partimos da escuta e das propostas delas para pensar ações que efetivamente promovam a geração de emprego e renda”, destaca Lívia Alen, oficial de Igualdade de Gênero, Diversidade e Inclusão do UNOPS.

Danilo Nunes Fernandes, da Comissão Local das Juventudes, destacou a importância da iniciativa para os jovens da região, tanto da área rural, quanto urbana. “Os bairros são distantes do Centro e nós não temos acessibilidade. Com esses projetos, podemos comprar equipamentos, promover formações e também nos desenvolvermos como seres humanos, como parte da sociedade”, afirmou.

Joelma Fernandes, da Comissão Local das Ilheiras e Ilheiros, ressaltou a importância da participação da comunidade na tomada de decisões. “A partir do momento que somos estimulados a discutir nossas questões, nossas demandas e soluções, temos a nossa voz cada vez mais fortalecida na busca de um ideal coletivo que possa abranger todos”, disse.

O projeto está em fase inicial e as próximas etapas incluem o detalhamento das propostas, a definição das soluções que serão apoiadas, a devolutiva presencial à comunidade, a formulação final das propostas e o cadastramento e validação dos processos.

Tatiana Costa de Figueiredo Amormino, procuradora do Trabalho e coordenadora do Sub-Grupo de Trabalho Comunidades Tradicionais Ribeirinhas, ressaltou a relevância da etapa inicial do projeto. “O processo de consulta prévia, livre e informada desempenha um papel vital na garantia da participação ativa e do engajamento das comunidades tradicionais em decisões que impactam diretamente suas vidas e territórios. Este princípio, consagrado na Convenção nº 169 da OIT, destaca a importância de consultar os povos interessados por meio de procedimentos apropriados, especialmente através de suas instituições representativas”.

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