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…E tudo era muito bom

Passado o carnaval, com exceção de um determinado estado que não deve ser declinado para não causar atritos, pode-se dizer que o ano começa e, portanto, indispensável responsável planejamento objetivando alcançar metas e objetivos.

É bíblico que no início, na feitura do mundo, o Criador teria constatado que efetivamente “tudo era bom, muito bom” – (Gn.1). Assim, restaria, como restou e continua restando aos mundanos, de tudo cuidar com carinho, zelo e dedicação. Com as tentações, relaxamentos e muita preguiça, a tarefa passou a ser hercúlea.

Em nosso país, lindo e maravilhoso, os poderosos deram causas a inúmeras catástrofes não contidas real e efetivamente, sendo certo ainda que um colapso planetário também é questão de tempo pois os humanos e as grandes potências são insaciáveis.

Na “terrinha” cortada e servida pelo Rio Doce e tendo o Ibituruna como complemento, o descuido também se faz presente, uma constante de algumas décadas, não importando a importância ou não importância de nossos mandantes.

Ao contrário de uma exploração predatória, todos nós devemos ter e adotar cuidados em defesa de nossa fauna e de nossa flora. Em Valadares, também. Olhemos a nosso redor. O que vemos? Há lixo para todos os gostos. Em quantidade e qualidade.

Voltando ao livro sagrado: “estive enfermo, estive preso, estive nu, tive fome, tive sede, estive….” e fui assistido. Ou “estive enfermo, estive preso, estive nu, tive fome, tive sede, estive,,,” e não fui assistido. (Mt.25). Muito profundo meu caro Bolivar. Reflitamos.

Voltando e ficando apenas e tão somente aqui na “terrinha”, desafios existem aos montões para sobre eles se debruçarem nossos mandantes, porém não menos verdade que muitos deles, pequenas ações e procedimentos, estão ao nosso alcance e à nossa espera.

Fiscalizamos algum organismo? As associações de bairros estão cumprindo seus objetivos estatutários? Os Conselhos Municipais estão atuando a contento? Como andam as Agências Reguladoras em nosso Município? E os Órgãos de Classes?

Em relação aos boleiros e não boleiros, porém recepcionando os simpatizantes e colaboradores com inúmeros deles atualmente no exterior, afora os agradecimentos pela efetiva participação, a renovação do pleito de um alinhamento mais direto objetivando solidificação de objetivos concretos, possíveis e propostos pelo PROJETO que agora é oficial e que tem inúmeros desafios pela frente. A hora é agora.

Caminhamos para completar, no final do presente ano, VINTE anos de ENCONTROS, inicialmente festivos e que, com o passar dos anos, tomou caráter de praticar pequenas ações solidárias, voltadas para pessoas em estado de vulnerabilidade social.

Como ninguém é de ferro e nem sempre a FÉ se faz presente, muitos dos nossos ficaram na beira do caminho ao entendimento de que já muito fizeram e que são “credores” do Pai Celestial. Pode ser que sim, pode ser que não…

Tal constatação permite reflexão maior de que devemos “avançar para águas mais profundas” (Lc5), com o objetivo de arrebanhar mais seguidores, simpatizantes comprometidos, tudo visando estender as mãos aos necessitados que se apresentam e que não são poucos.

A caminhada é longa e pesada. Há desafios que não são poucos a serem enfrentados. A vaidade deve ser deixada de lado, prevalecendo a discrição, humildade e vontade de servir. Precisamos chegar aos jovens e seus familiares, engajando-os nos atos e ações de SERVIR, sem ser servido.


(*) Ex-atleta

N.B. 1 – Quando será que alcançaremos, no futebol brasileiro, a tranquilidade e certeza de que dificilmente a arbitragem e seus acessórios não influenciarão no resultado das partidas, em especial naquelas de caráter decisivo? Erros gravíssimos sempre em favor dos poderosos?

FOTOS: Divulgação

N.B. 2 – Dá para dizer que o tal de Neymar Jr. ainda é atleta de futebol profissional? Pobre torcedor do Santos que teve, no passado, extraordinários craques que deslumbraram o mundo, que eram simplórios e que tinham condutas exemplares. Não se fazem mais Zitos, Clodoaldos, Mauro Ramos e outros tantos.

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