“O macaco, quando não consegue alcançar a fruta, diz que ela está podre.” Um ditado popular que, como tantos outros, traduz situações semelhantes ocorrentes no cotidiano da humanidade – bom, pelo menos no Brasil.
Várias vezes constatamos na nossa existência a congruência desse ditado, de forma clara e objetiva, que já não nos surpreende mais. Vale a pena refletir.
Como se previa, um grupo de artistas, pelo menos assim se situa ou se autodenomina, começou, de forma vil e grotesca, a atacar o Governo do presidente Jair Bolsonaro, legitimamente eleito pelo sufrágio universal com um discurso e postura diversos da situação reinante no país até então.
Utilizando-se de artifícios ilusionistas e interpretativos, próprios de sua profissão, por assim dizer, esse grupo desenha situações imaginárias tentando consumar inverdades e acontecimentos inexistentes numa frenética busca de mobilizar a opinião pública, objetivando recuperar sua credibilidade, perdida pela sua inoperância e irresponsabilidade.
Inebriados pelo poder que lhes foi tácita e gentilmente outorgado pela elite da esquerda, e aproveitando-se da degeneração moral, ética e intelectual dos dirigentes inescrupulosos de outrora, o grupo criou uma realidade paralela utópica, regada ao uso indiscriminado de drogas, a promiscuidade sexual e a homéricas orgias patrocinadas pelo erário e pela benevolência governamental. Tudo em nome da arte, que, mais tarde, passaram a chamar de cultura.
Arte e cultura convivem perfeitamente em harmonia, construtiva e altruisticamente, simbiótica, pode-se até dizer. Mas não devem nem podem ser confundidas, têm conceitos e definições diferentes.
Em um ambiente amplamente favorável, usaram e abusaram do seu poder criativo, às vezes artificial, viajante, para entorpecer as massas numa verdadeira sedução, em seus delírios românticos, rebeldes sem causa e irreverentes em benefício próprio, e para manter o status quo. Assim, se perpetuarem no seu podre poder, em papel secundário, obviamente, para se tornarem os eternos amigos íntimos do rei ou dos reis.
Tudo se torna claro, infelizmente só agora se percebe, que a troca de “favores”, uma espécie de toma-lá-dá-cá, foi absurdamente benéfica para ambos os lados. Enquanto um lado mantinha o poder, o outro mantinha a popularidade, numa relação de parasitismo mútuo, quebrada exatamente pela ascensão de Jair Messias Bolsonaro à Presidência da República.
Nunca é demais lembrar que seu estilo extravagante de vida é um desagravo ao modo simples e pacato da grande maioria do povo brasileiro.
Acostumados a esbanjar recursos, à esbornia e a vaidades humilhantes, típicos de vidas desregradas, sem limites e fugaz, é natural que esses seres abjetos desfilem travestidos de defensores da liberdade, por eles idealizadas. Contrariados, escarnecem do povo brasileiro ostentando, riquezas inatingíveis pelos cidadãos comuns, quase sempre nos Cafés de Paris ou nos restaurantes de New York.
Já é praxe assistirmos seu embarque solene e festivo em vôos executivos para o exterior, para, de lá, destilar por intermédio de suas produções alegóricas, fictícias e inúteis o veneno da discórdia e da infâmia contra um povo bravo, mas pacífico, que, enfim, viu as cortinas dos bastidores se abrirem para a realidade nua e crua.
Basta um pequeno sinal de mudança que ameace sua costumeira estabilidade ideológica para se refugiarem no Primeiro Mundo às custas do que extorquiram do dinheiro público ou do outrora ingênuo cidadão pátrio, esgueirando-se para ocultar sua trajetória escusa num passado que consideram esquecido, acusando outrem do que na verdade o são, manifestando-se no mais estrito e perfeito estilo autoritário, sem conceder ou se preocupar com o direito de resposta, tal qual Éris.
Em face à luz que a nova ordem trouxe ao Brasil, subitamente perderam, provavelmente, boa parte de seu público cativo, logo perderam espaço no cenário nacional e, como último suspiro mórbido, dedicam-se a falácias junto aos seus correlatos mundo afora, em busca da notoriedade que tanto alimenta seu ego, pois o ostracismo os apavora e lhes tira o graúdo sustento.
É natural também que percam admiradores que, como eu, assistiram descortinar a verdade e os flagraram despidos de valores morais, cívicos e éticos, além de se mostrarem desprovidos de sentimentos patrióticos exigíveis a qualquer cidadão nascido ou que pretenda viver nesse maravilhoso país chamado Brasil.
Em outras palavras, “a teta secou”! Encerro com outro ditado popular não menos representativo: “Vá chorar na cama que é lugar quente.” Sem cusparadas e sem jogar fezes em ninguém.
Paz e Luz.
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