Luiz Alves Lopes (*)
No dia 9 de setembro festivamente se comemorou em nosso país os 50 anos da Pastoral da Juventude, cujo trabalho de cunho social e religioso é simplesmente fantástico. Ainda que os tempos sejam outros e que a maré não esteja para peixes, ainda assim muito se faz. Fazer o quê para melhorar Bolivar?
Domingo, 10 de setembro, de 6 da manhã até as 10 da noite, um estádio do MORUMBI lotado presenciou e vivenciou evento de cunho religioso a que se denominou DESPERTA BRASIL. Não era final da Copa do Brasil, mas a emoção tomou conta e tocou fundo.
Em dois eventos reunindo multidões, os objetivos foram bem definidos e colocados, acreditando-se em resultados de fazer felizes seus idealizadores, todos eles comprometidos com a missão de fazer o bem, de combaterem diferenças e despertarem esperanças.
Vivemos tempos difíceis e que foram embrutecidos pela famigerada COVID-19 que muito mais do que mortes em quantidade, deixou um rastro de sequelas, mazelas e infortúnios. Vidas tem sido perdida através de procedimentos cujos registros não são recomendáveis. Não está na hora de um debate franco e aberto? Continuaremos a tapar o sol com a peneira?
De autor desconhecido chega-nos as mãos interessante texto com abordagens que merecem análises, comparações, reflexões e tomadas de decisões que visem trazer de volta o sorriso próprio dos nascidos na Terra de Cabral.
“Dirigimos rápido demais, nos irritamos mais facilmente, ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais, raramente paramos para ler um livro, ficamos tempo demais diante da TV e raramente oramos”.
“Planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência. Temos maior rendimentos, mas menos padrão moral. Temos mais comida, mas menos apaziguamento”.
“Já fomos a lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho. Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior.”
“Fazemos coisas maiores, mas não coisas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma. Dividimos o átono, mas não nossos preconceitos. Escrevemos mais, mas aprendemos menos”. Para onde estamos indo ?
Em décadas passadas , na Terra de Serra Lima, em quantidade e qualidade GRUPOS DE JOVENS enfrentavam e combatiam adversidades, infortúnios e mazelas enfrentadas por párias da sociedade, atuando quase sempre na periferia da cidade. Mudaram os tempos?…
Sua Santidade o Papa FRANCISCO, aquele da terra dos atuais campeões do mundo, por ocasião das comemorações que por aqui ocorreram, encaminhou correspondência aos nossos jovens conclamando-os a se manterem firmes nas árdua e difícil tarefa de fazer o bem, seguindo o exemplo de Anchieta . É um líder que encanta e incomoda…
Jovens ou idosos? Não importa. Há desafios para todos os gostos. Vivemos e convivemos com uma sociedade doentia. Busca-se o poder a qualquer custo. O descontentamento é silencioso. Há medo…há receio em contrariar os poderosos.
ENGAJAMENTO, eis a questão. Não importa o credo. Somos todos irmãos. Buscar a informação e comprometer-se com alguma causa, com alguma obra, com algum projeto… com algum desafio. Há deserdados esperando o nosso SIM.
(*) Ex-atleta
N.B.1- Na semana que se finda, faleceu dona DEOLINDA , mãe do ex-atleta Carlos COIMBRA, da linha de frente dos eventos dos boleiros valadarenses. Descanse em paz. Missão cumprida. N.B.2 – Passadas as duas primeiras partidas da seleção brasileira pelas eliminatórias, restou a constatação de que a tarefa de Fernando Diniz não será fácil. A bola não é mais redonda…
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