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Chargista lança livro para ‘recordar tudo que você pediu a Deus para esquecer’

FOTO: Fred Seixas

Paulo Sérgio do Espírito Santo assinou por vários anos as charges do DRD. Confira sua trajetória nesta matéria

Paulo Sérgio do Espírito Santo, ou Santo para os íntimos, além de animador é artesão e cartunista. Ele sempre teve a arte como hobby e forma de viver. Sua jornada como desenhista começou quando tinha apenas 13 anos, quando foi assistente do cartunista Clóvis Costa, um dos maiores chargistas de Valadares. Ambos comandaram por longos anos as charges e ilustrações do DIÁRIO DO RIO DOCE.

Para relembrar seu trabalho e deixar um legado para os novos cartunistas da cidade, ele lançou, recentemente, o livro “Imprensa que o Brasil Gosta”, com “340 charges para recordar tudo o que você pediu a Deus para esquecer”.

Sonho profissional

O lançamento do livro, feito com recursos próprios, era um sonho profissional. “Todo artista, principalmente artistas gráficos, segue a tendência de escolher o que se acredita ser o melhor, ou parte disso, para compor um livro. Muita gente que acompanha meu trabalho já me cobrava e fiquei feliz por juntar tudo isso em um só lugar. O ‘Imprensa que o Brasil Gosta’ é o fim de mais uma etapa da minha vida profissional”, declara.

Hanna-Barbera

As ilustrações do livro foram publicadas entre os anos de 2008 e 2022 no DRD e no Facebook de Santo. O talento do chargista começou bem cedo na vida e já lhe rendeu boas histórias e oportunidades, como, por exemplo, uma vaga de animador na Disney. “Depois de um tempo no DRD me mudei para os Estados Unidos e, a partir de um curso ministrado por um diretor de animação do estúdio, em Sydney, na Austrália, consegui uma vaga na Hanna-Barbera. Com o encerramento das atividades deste estúdio na Austrália, a Disney comprou toda a montagem, alugou o prédio e fui convidado para trabalhar com eles”.

Paulo conta que se divertiu muito trabalhando com animações. “Desde criança eu acompanhava tudo sobre o mundo dos desenhos animados e dos quadrinhos, mas nunca sonhei ou passou pela minha cabeça trabalhar em grandes estúdios. Fiquei lá por dois anos e, hoje, ilustro livros infantis e outros tipos de trabalho. Mas para fazer algo de minha autoria, prefiro criar e desenhar trabalhos destinados ao público adulto: cartoons, tiras, charges e outros”, conta.

De volta ao Brasil, ele passou uma temporada em São Paulo até retornar para sua cidade natal: Governador Valadares. “Eu tinha acabado de voltar de São Paulo quando recebi o convite para assumir a vaga do Clóvis Costa. Foi quando passei a ser o chargista do jornal. Eu me senti realizado e nem imaginava o quão isso me mudaria”, contou.

Ele precisou aprofundar seu conhecimento e política e isso mudou não apenas sua vida artística, como também pessoal e profissional. “Para criar e desenhar charges é preciso estar atento e ter conhecimento sobre política, por isso, os anos nesta função tiveram impacto direto em mim, tanto pessoalmente quanto profissionalmente falando”.

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