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Artista valadarense conquista público e prêmio ao expor obra na Agroartes durante a Expoagro

FOTO: Arquivo Pessoal

por FRED SEIXAS e CAROLINA MOREIRA

Uma artista nata, que entrega total delicadeza e perfeição em cada detalhe expresso.  A jovem valadarense Késsia Nay tem o incrível dom de transformar telas físicas ou digitais em cenários que atraem olhares e transcendem a imaginação. A artista plástica e designer conta que começou a se interessar pela prática do desenho ainda criança e, então, descobriu um meio de explorar todo seu potencial criativo.

Então o resultado, anos depois, só poderia ser a excelência dos traços e o reconhecimento em forma de premiações. A conquista mais recente de Késsia aconteceu ainda neste mês de julho. Ela exibiu as obras ‘Perspectivas da Cidade’ e ‘Folhas Douradas’ na Agroartes – exposição realizada no espaço da Associação dos Artistas Plásticos do Vale do Rio Doce durante a Expoagro GV 2023, no Parque de Exposições José Tavares Pereira. A obra ‘Folhas Douradas’ foi a grande premiada do evento.

Conheça mais sobre a trajetória da artista

1 – Quando você descobriu a pintura? Eu comecei a pintar cedo. Aos 12 anos comprei minha primeira tela, algumas tintas e uma revista com um passo a passo para pintura. Isso foi há 18 anos – antes eu sempre desenhei e me interessei por arte. Então foi algo muito natural partir para a pintura. Difícil explicar como surgiu o interesse; só me lembro de estar sempre querendo criar algo. Assim, comecei na pintura acrílica e anos depois passei para a pintura a óleo, técnica que utilizo até hoje.

2 – Que sentimentos gosta de passar em seus quadros? Minhas obras têm o intuito principal de discutir a existencialidade humana em relação à liberdade, o tempo, a efemeridade e todas essas questões cruciais, que nos fazem refletir. Eu acredito na arte como uma forma de criar diálogos – e é isso que quero passar com minha arte: que ela seja capaz de trazer reflexões e iniciar discussões.

3 – Como eles podem tocar quem os observa? É muito interessante falar sobre isso – uma vez eu estava em uma exposição com algumas pinturas e poemas meus, enquanto eu estava lá, observei diversas pessoas olhando as obras lendo os poemas, e tomando interpretações únicas, ligadas às suas vivências. Todas as reflexões eram de muito significado para quem estava interpretando. Essa vivência me mostrou que a minha arte pode tocar quem as observa de forma particular, mas sempre resulta na reflexão.

4 – Além de artista você também ensina? Sim. Eu sou professora de pintura a óleo e posso dizer que este trabalho é muito gratificante. Poder ensinar e aprender com minhas turmas é maravilhoso. Eu trabalho com um projeto social de cursos de pintura a óleo, gratuitos. Esse projeto que faço atualmente é apoiado pelo Edital Doce da Fundação Renova, e, além dessa modalidade, também tenho um curso particular.

5 – Onde fica o ateliê? O Ateliê Késsia Nay é o meu espaço de produção e fica no bairro Turmalina. Já o meu ateliê do curso de pintura fica na rua Marechal  Floriano, n° 654 – sala 403 – Centro.

6 – Como a arte contribuiu para a formação da Késsia Nayane? A arte é uma forma de me conectar comigo mesma e com o mundo – ela é intrínseca à minha existência e é essencial para expressar as ideias que quero transmitir. Além de tudo isso, a arte também é uma ferramenta que ensina paciência e processo. Para você chegar aos resultados que deseja é preciso trabalhar em etapas e acreditar no processo. Por esses motivos, acredito que a arte contribui com a minha formação através das reflexões, provocações e ensinamentos que ela motiva.  

Gostaria de indicar minha rede social para quem tem interesse em acompanhar meu trabalho e dicas de pintura @kessianay

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