A imprensa internacional informa que o todo poderoso Barcelona está em vias de levar alguns de seus jogos do campeonato Espanhol para os Estados Unidos da América, logicamente, buscando aumentar sua visibilidade internacional afora “o cascalho”.
Para não ficar atrás, o não menos poderoso Manchester City também propaga ser pensamento de seus dirigentes deslocarem alguns de seus jogos da Premier League para alguns países da Asia, aumentando seu prestígio, popularidade e faturamento.
Momentaneamente adiada, os grande clubes de futebol da Europa trabalham na organização e constituição de uma grande LIGA ao entendimento que a atual Champions League a eles impõe enfrentar equipes de prateleira mediana. Cruz em credo.
Guardamos vivos na memória, de nossos tempos de criança, ainda que passadas algumas décadas, a formação de um escrete nacional constituído por Gilmar, De Sordi, Beline, Zito, Orlando e Nilton Santos. Garrincha, Didi, Vavá, ELE e Zagalo. Jogavam por música, conquistaram o mundo. Praticavam um esporte chamado FUTEBOL, paixão de um povo.
Nos tempos atuais já conseguimos a proeza de perder para o Japão, já temos dificuldades na obtenção de classificação para uma copa do mundo, mesmo tendo pela frente Venezuela, Bolívia, Peru, Paraguai, Chile e companhia e fazemos “fiasco” nas competições futebolísticas de base. E somos um país continental.
Nossos grandes clubes não se entendem, se dividem, se digladiam sob os olhares maliciosos de dona GLOBO, com uma renca de dirigentes com objetivos não republicanos, pelo contrário, censuráveis e deploráveis. Se espelham na classe política.
Chegará o dia em que o futebol brasileiro se libertará da Confederação Brasileira de Futebol, a exemplo de outros países em que os clubes criaram LIGAS para gerirem, organizarem e comandarem a realização das competições oficiais de futebol, deixando para a federação a tarefa de cuidar da seleção nacional e questões pertinentes? Difícil?
Quando haverá disciplina e normatização do futebol profissional em nosso país, com limitação do número de jogos por temporada, com definição do número de competições a que poderá participar cada equipe, reservando-se lhe o direito da escolha, dentro do limite?
E quanto aos demais atores envolvidos, em especial o tratamento, cuidado e profissionalização das arbitragens, buscando, se necessário, intercambio com outros países? Atualmente são eles os vilões de nosso futebol. Não é justo.
Ainda que respeitado os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, deve-se reduzir, drasticamente o número de atletas estrangeiros por equipes nacionais. Que sejam eles melhores distribuídos. Clubes não faltam. Do jeito que está vem ocorrendo o cerceamento do aproveitamento de valores jovens, da base. Daí…
E o combate a indisciplina, a violência, a conduta agressiva e repugnante por parte de atletas, dirigentes e integrantes de comissões técnicas? RESERVAS “assentadinhos” nos bancos, técnicos e auxiliares, idem. Nada de permanecerem de pé durante todo o tempo de uma partida, na chamada área técnica.
E o torcedor, razão maior do espetáculo? Melhores acomodações, preços acessíveis, segurança nos estádios e vias de acesso. Quanto aos vândalos infiltrados nas torcidas, a eles os rigores da Lei, nada mais.
Futebol. Qual deles? O do tempo folclórico, do espetáculo, do malabarismo e da ginga? Da alegria do povo? Ou, futebol de resultados, cheio de vícios, de jogar para não perder, de falta de criatividade acrescido de atitudes censuráveis e reprováveis? Que futebol queremos?
(*) Ex Atleta
N.B. 1 – Reta final da série B do campeonato brasileiro promete emoções até a última rodada. Certamente haverá euforia, frustação também.
N.B. 2 – Aos clubes mineiros participantes da série B do brasileirão, restam ferrenhas lutas para evitarem o rebaixamento para a série C. Quem diria.
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