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A arte de agradecer

Por razões óbvias nos dias atuais temos dedicado atenção a tudo ou quase tudo aquilo que diz respeito ao idoso ou melhor idade como dizem os mais letrados. Constatações as mais diversas que merecem, no mínimo, reflexões as mais variadas e diversas. Duras constatações e realidades meu caro Bolivar.

Para aquele que na juventude desenvolveu atividade esportiva, se cuidou, se esbaldou, manteve peso compatível com o esporte praticado, alimentação apropriada e se achando boa gente ou bonitão, inimaginável pensar que tudo é passageiro, que somos todos iguais e as “macacoas” aparecem mais cedo ou mais tarde.

Há pessoas privilegiadas pelas amizades e relacionamentos conquistados e ocorridos durante grande parte da caminha terrena, independentemente do sucesso na vida profissional. Uns, mais sortudos e realizados, outros menos, eis a questão.

Muitos, pela educação e formação que receberam, em determinadas fases da vida, demonstram agradecimento e reconhecimento pelas posições alcançadas e sucessos profissionais e financeiros. Pessoas do bem.

Nas atividades políticas e esportivas exemplos existem aos montões de quem soube agradecer e reconhecer parcerias, incentivos, oportunidades e outros qualitativos mais, não menos verdade de que um percentual enorme, pobres de espírito e de formação, passa longe de tais condutas. Seria o tal do livre arbítrio?

No patamar acima do reconhecimento e agradecimento figuram aqueles que, tendo adquirido conhecimentos e, detentores de senso humanitário, se dedicam ou se dispõem à prática de ações que visam assegurar direitos ou mesmo diminuir sofrimentos de outros tantos.

Por aqui na “terrinha” que já foi Princesa e hoje se apresenta como uma “Velha Rainha” cercada e inundada por todos os tipos de problemas e desafios, os exemplos são gritantes e numerosos em ambas as situações ventiladas.

Na política destila-se ódio, vingança, rancor e revanchismo. Saudades do velho ‘morubixaba” Albergaria, do Barrão70, do Tião Cunha, do Hormando Leocádio, do Gilson Motta Santos, de Joaquim Pedro Nascimento, de Gabriel de Oliveira Santos, de Dilermando Rodrigues de Melo e de inúmeros outros que serviram à política e não dela se serviram.

No esporte – no futebol em especial, Chico ‘Duro’ de Oliveira e Silva, Lício Conceição Cabral, Sebastião ‘Carioca’ Nunes, Beto Teixeira, Luiz Bento ‘Marreco”, Francisco Acorroni, Brito da Coca Cola, Dolfino ‘Italiano’ Chisté, Mister João Rosa, Almyr Lordes, Joaquim Inácio, Clementino Cadete, Serafim Leiteiro, Feca Barbosa, Velho Marcos, Ranulpho Alvarez e uma renca de gente de muita boa qualidade, só fizeram o bem, sem olhar a quem.

Não menos verdade que há histórias tristonhas do esporte valadarense, em especial no futebol, com praças esportivas desaparecendo sob o ímpeto do poder público ou mesmo de integrantes da sociedade civil, afora situações em que dirigentes se apossaram de determinados clubes como se donos ou proprietários o sejam. |Onde há omissão, frieza e indiferença, …

Certo é que o tempo passa e nem sempre nos damos conta.  Situações tristonhas ou mesmo inusitadas vão aparecendo, sintetizando em desafios a serem enfrentados. Muitos não foram ou não se prepararam, eis a questão. A quem recorrer?

Ocorrem ações isoladas, quer individuais ou de grupos, porém não de caráter permanente. São os chamados paliativos normalmente interrompidos pelo cansaço, desânimo, decepções e outras constatações, principalmente a da ausência estatal.

A trancos e barrancos, o Projeto Pingo D’Água vem tentando se estruturar, solidificar e praticar minimamente pequenas ações solidárias voltadas para pessoas em vulnerabilidade social, especialmente, porém não exclusivamente, para aqueles do mundo esportivo valadarense. Venha participar com a gente. Enquanto há tempo, faça sua vida valer a pena.


(*) Ex-atleta

N.B. 1 –O mundial de clubes proporcionou coisas inusitadas, inclusive com “o timinho das Laranjeiras” figurando entre os quatro primeiros colocados, coisa inicialmente inimaginável. Ao contrário do basquetebol e voleibol, no futebol tudo é possível.

N.B. 2 –   Vicente Alves, da velha guarda de dirigentes e árbitros de futebol de Governador Valadares nos deixou na semana que se findou. Partiu eufórico com o sucesso do ‘timinho ‘no mundial de clubes. Descanse em paz.

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