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Síndico: o profissional mais cobiçado da atualidade

Cleuzany Lott (*)

Quando a quarta-feira, dia 30, chegar, faltarão apenas 31 dias para o fim do ano. Mas esse é apenas um detalhe para quem gosta de falar que o tempo voa, pois o dia 30 de novembro é para ser celebrado nos condomínios: é dia de parabenizar o síndico.

O então governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola foi a primeira autoridade a reconhecer a importância do síndico em representar e cuidar de centenas de moradores. Em 30 de novembro de 1984 ele criou oficialmente o “Dia do Síndico”. Alguns municípios seguiram o exemplo, entretanto, mudaram a data da homenagem para 23 de abril.

Com o tempo, o cargo, que décadas atrás era ocupado por moradores em busca de uma atividade, tornou-se cobiçado. Seja para gerir empreendimentos cada vez mais modernos e desafiadores ou ser convidado a participar de centenas cursos, eventos e serviços que movimentam a economia do país.

A disputa pelos síndicos tem motivos de sobra. O Brasil tem mais gente morando em condomínio do que a população de algumas nações.

Enquanto o nosso país tem 68 milhões de habitantes nesse modelo de moradia, o Reino Unido possui 67,2 milhões e a França, 67,3 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD).

Impulsionada pela verticalização dos grandes centros urbanos, os condomínios populosos são tendência mundial. Só no residencial Projeto Viver em São Paulo, por exemplo, existem oito mil pessoas: número dez vezes maior que o da população do município de Serra da Saudade, a 266 km da capital mineira.

Essa mudança representa a modernidade com reflexos na paisagem urbana, nas políticas públicas, na sociedade e na economia. Mesmo sem perceber, algumas impactos estão ocorrendo, independentemente do porte do edilício.


(*) Cleuzany Lott é advogada, especialista em direito condominial, síndica, jornalista, publicitária e diretora da Associação de Síndicos, Síndicos Profissionais e Afins do Leste de Minas Gerais (ASALM).

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