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Superstições

por Coronel Celton Godinho (*)

Estamos no século XXI, com grande avanço tecnológico em todas as áreas da atividade humana e já, inclusive, com perspectiva de “passeios” em nave espacial à Marte, e ainda existem muitas pessoas que acreditam em superstições. Pasmem!!!

Afinal de contas, o que é superstição? Superstição é uma crença ou noção sem base na razão ou no conhecimento, que leva a criar falsas obrigações, a temer coisas inócuas, a depositar confiança em coisas absurdas. Crença em presságios e sinais, originada por acontecimentos ou coincidências fortuitos. O significado da palavra remonta a opinião religiosa baseada em preconceito e crendices.

Origem das superstições

Mas qual seriam as origens das superstições? Elas têm origens num passado em que existiam crenças em divindades mágicas, em fatores sobrenaturais que poderiam influenciar na vida das pessoas.

Não raro é ver um técnico de futebol usando a mesma roupa em todas as partidas, acreditando que vai dar sorte, e que sua equipe vai sair vencedora em virtude de estar vestindo aquela vestimenta.

Muitas pessoas não passam por debaixo de escadas, porque têm certeza de que “dá azar”, como cruzar na rua com gato preto.

Mas há alguns que quase entram em pânico, se alguém costurar sua roupa no corpo. Diz ser mau agouro, dizendo que só se costura a mortalha em defunto. Há uma série de superstições no mundo atual, sendo algumas relacionadas até com a sexta- feira 13! Tem gente que nem sai de casa nesta data.

Todas as superstições têm suas origens no passado, e podemos citar,  como exemplo, a de jogar sal por sobre o ombro esquerdo. Trata-se de uma lenda entre os povos turcos. Para eles, todo infortúnio seria culpa de um anjo mau, que fica ali no ombro esquerdo tentando nos prejudicar. Para evitar as ações desse anjo, a solução seria jogar sal por sobre o ombro esquerdo para cegá-lo.

Cientistas explicam a razão das superstições

Os cientistas comportamentais concluíram que ainda existem pessoas que acreditam em superstições, porque elas dão uma sensação de previsibilidade, que é reconfortante.

Eu tenho um amigo de infância que se tornou um ótimo vendedor e por um bom tempo acreditou, piamente, que seu sucesso era decorrente do uso da mesma cueca durante todo o mês. Já pensaram?

O fato é que não acredito em nenhum tipo de superstição, mas respeito quem acredita. Os psicólogos explicam que os amuletos, rituais criam um “alívio”, uma falsa sensação de que algo foi feito para garantir que o desfecho positivo vai ocorrer.

Idolatria

Penso que a superstição é uma forma de idolatria. Isto seria como divinizar o que não é de Deus.

O cristão não deve acreditar e nem tampouco se apegar a superstições. Temos um Deus soberano que transcende a tudo isso.

Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo. Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e por estarem Nele, que é o Cabeça de todo o poder e autoridade, vocês receberam a plenitude.

Colossenses 2 :8-10

(*) Advogado militante – Coronel da Reserva da Polícia Militar.
Curso de gestão estratégia de segurança pública pela Academia de Polícia Militar e Fundação João Pinheiro

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