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Significado e legado da Academia Valadarense de Letras

*Antônia Izanira Lopes de Carvalho

 O cenário vivenciado era de 1975, com Talmir Canuto Costa, que se encontrava à frente de todas as iniciativas culturais. Era engenheiro e nasceu no Rio de Janeiro, tendo como formação a engenharia, e foi o primeiro brasileiro a ter o título de Mestre. Estudou nos Estados Unidos e na França, foi pesquisador no CTA e, nesse período, foi presidente do AAAITA e Reitor do ITA.

Trabalhou no CNPq, TELEBRÁS de Campinas e na Avibras. Foi pró-reitor de graduação da UNITAU. Hoje, encontra-se no INPG, em São José dos Campos. Foi agraciado pela FAB com a medalha do Mérito Santos Dumont.

O sonho do Dr. Talmir Canuto era transformar Governador Valadares em centro irradiador da cultura e da educação. Preocupava-se com as artes e como exemplificação, fundou o CEART, que deu tantos artistas a Governador Valadares. Também fundou a SOTEA – Sociedade Teatral e a Academia Valadarense de Letras. Para esse projeto, ele contava com algumas exigências, como escolher alguém dedicado à literatura e que colaborasse como escritor, na comunidade. Seu objetivo foi formar um grupo de intelectuais que tivesse um local onde pudesse trocar ideias, discutir a prática e teoria literária e assuntos do interesse de outras academias congêneres.

A professora que se enquadrava no perfil de Talmir foi Antonia Izanira Lopes de Carvalho, uma das Decanas da UNIVALE, tendo passado pela Sorbonne, era especializada em literatura, havia sido professora na PUC e com várias referências dadas pelo fundador da Academia Mineira de Letras, Dr. Oscar Mendes Guimarães, ganhador do prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de obras publicadas, e professor experiente em tradução, professor da PUC, além de professor em Letras, em Israel.

Tudo concluído e aprovado por Dr. Talmir, a Academia foi fundada em 9 de agosto de 1975. Os primeiros membros foram: Ilvece H. Cunha, Isabel Soares, Luiza Teixeira de Carvalho, Lívia Monteiro de Castro, Déa Ponciano Gomes, Tessa Damasceno, Rosalvo Gonçalves Pinto, Eclice Miranda de Alvarenga, Parajara dos Santos, Nívea Freitas e Siva Monteiro de Castro.

Nos anos iniciais, houve muita produtividade e entrosamento com o público, como feiras do livro, cursos de redação e textos literários, aperfeiçoamento de língua portuguesa, análise de obras literárias para vestibulandos, publicação de obras dos escritores em livros e jornais.

Para cada presidência, um perfil que às vezes não cativava a todos, mas os que se interessam pela literatura, continuam.

Estes dois últimos anos não foram produtivos para a nossa Academia devido à pandemia da covid-19. Contudo ela continua viva, atuante, jamais diz “não” a quem dela necessita no sentido de valorizar o livro, as artes visuais e cênicas.

O atual presidente é o virginopolitano Geraldo Tolentino e Silva, poeta, escritor, músico, artista plástico e ex-servidor público federal.

*Academia Valadarense de Letras
*Patrono: José de Alencar – Cad.
*Bacharel e Licenciada em Letras -PUC-MG
*Especialista em Literatura Brasileira e Crítica Literária – PUC-MG
*Curso de Estilística pela Sorbonne (París) e fundadora da AVL

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