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Comportamento, transtorno e sofrimento do procrastinador não é preguiça

Dileymárcio de Carvalho (*)

A procrastinação é um dos transtornos que chegam ao consultório de psicologia diariamente. Da depressão, passando pelo luto, abusos e tantos sofrimentos, também recebo cada vez mais pessoas que procuram ajuda clínica por conta dos níveis de sofrimento desenvolvidos com a procrastinação.

Para muitos, só agora começa a ficar sério o “deixar para depois ou fazer tudo na última hora”. O preço emocional de procrastinar é caro. Cobra individualmente com sequências de estados de culpa, depressão, transtorno de ansiedade, mudanças no comportamento e personalidade. E muitas vezes uma medicação só está tratando o que aparece como consequência, mas não as causas de um conjunto de doenças.

Na pauta das empresas, nos bancos das faculdades. A procrastinação é um fenômeno clínico como falamos na psicologia. A percepção sobre o comportamento de procrastinar só acontece normalmente quando atinge a vida profissional das pessoas.  Mas é a informação sobre os mecanismos mentais da procrastinação é um dos primeiros pontos para enfrentar e vencer o que para muitos se transformou em transtorno.

Uma informação importante é que o procrastinador não é um “preguiçoso”.  Quando analisamos o comportamento procrastinador de uma pessoa, entendemos que ele é a consequência de uma história que foi reforçada ao longo da vida. Com os resultados negativos, comportamentos disfuncionais também foram surgindo nas ações dessa pessoa. E procrastinar se tornou uma falta de desempenho, por exemplo, de autorregulação emocional para determinadas situações.

Mas o cérebro organizado por comportamentos de procrastinar tem agora como consequência sofrimentos. Porque quando alguém fala que teve o dia todo para fazer algo, ou sabe conscientemente que deveria ter feito e simplesmente diz que não conseguiu fazer nada, pode ter certeza que essa pessoa tem níveis de sofrimento em intensidade maiores em relação a alguém que simplesmente “escolhe” por não fazer.

Meu desafio é que você conheça como o seu comportamento procrastinador foi formado. Depois de identificar é preciso agir sob ele. Entender qual a função emocional da procrastinação é saber como a intensidade da procrastinação traz sofrimento e simplesmente paralisa a sua vida. Você pode ter comprometido sua imagem profissional e desenvolvido uma serie de comportamentos que se repetem como um transtorno. Tenho outros conteúdos nas minhas redes sociais @dileycarvalho sobre o tema.  Quer perguntar algo específico sobre procrastinação envie sua dúvida no contato de e-mail.


(*) Dileymárcio de Carvalho – Psicólogo Clínico Comportamental- CRP: 04/49821
contato@dileymarciodecarvalho.com.br

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

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