Exatamente devido à incapacidade humana de tudo ver, faz-se necessário um método para buscar a verdade. O método escolhido pela sociedade foi o confronto de ideias. Funciona assim: alguém vê um fenômeno qualquer e o descreve; outro repete a experiência; se funcionar igual está descrito, confirma; descreve novamente com outra visão, reiniciando o processo. Ciência é isso: a busca pela verdade, usando, de preferência, métodos.
Na questão ambiental, apesar do apelo à cientificidade radical, nada de científico as previsões apocalípticas normalmente têm. Pelo jeito, o xiismo ambientalista inaugurou a era da “mediunciência”. Veja algumas profecias.
Todos os animais importantes do mar deveriam estar extintos desde 1980. Dez anos antes disso, o ambientalista e biólogo Paul Ehrlich, da Faculdade de Stanford, disse essa asneira.
A Inglaterra sumiria do mapa até o ano de 2000. Outra profecia alarmista de Paul Ehrlic. Ele publicou essa besteira no seu livro “best-seller” “The population bomb”.
Todo o petróleo do mundo acabaria até 1990. Disse o então presidente norte-americano Jimmy Carter, amparado por uma contabilidade de butiquim, feita pelo chamado Grupo de Roma em 1972.
A era do gelo estaria de volta até 2000. Kenneth Watt acreditou que o mundo esfriaria 4 graus até 1990, e mais 11 graus até 2000.
Já em 2000, previram que Papai Noel não teria mais neve. David Viner disse para “The Independent” que em poucos anos não existiria mais neve.
A última profecia alarmista vem da socialista ativista democrata Alexandria Ocasio-Cortez. Veja o apego à boa ciência, o equilíbrio, a ponderação. Ela disse: “O mundo vai acabar em 12 anos se não endereçarmos a questão do aquecimento global”.
E aí? O mundo acabará ou não? Estão abertas as apostas. Ambientalismo, trazemos sua ideologia ao poder em até 4 anos.
(*) Especialista em Gestão Estratégica, Engenheiro de Produção, estuda Direito e Ciências Políticas.
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