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A FALA DO FILHO DO ‘ZÉ LEÃO’

(*) Luiz Alves Lopes

Da longinqua Vinhedos, cidade de São Paulo bem próxima de Campinas, onde vive praticamente com o “burro na sombra”, chega-nos áudio do doutor Carlos Ferreira Leão, ilustre engenheiro fabricado nas trincheiras do antigo MIT – época de Talmir Canuto Costa e seu grupo de notáveis.

Calma, minha gente! Estamos falando do BIDA, filho do casal Zé Leão e dona Maria Leão, antigos proprietários de tradicional pensão nas proximidades do Colégio Ibituruna e que abrigava pessoas como se familiares fossem. Tá certo José Moacir Trindade?

Estamos falando do BIDA do Colégio Ibituruna, onde foi atleta do Irmão Pedro e do Weliton KOLINOS Prates, do Esporte Clube Democrata e do Coopevale Futebol Clube.

Fez parte do grupo de servidores municipais que implantou grande parte do Cadastro Técnico Municipal, sob a batuta de Eduardo Lages. Do genro predileto do Tio Lili (Orly Caetano Pimentel, nosso primeiro chefe na Prefeitura Municipal).

No áudio mencionado, com muita ênfase e peito estufado, lembrou dos velhos tempos, em especial dos bons tempos do Verdão da Placedina Cabral de 1977, sugerindo algumas linhas sobre a esquadra de Serafim Leiteiro, Pedrão e companhia, emocionando-se ao fazer referência ao título do Regional daquele ano, derrotando o Nacional de Resplendor em campo neutro, na cidade de Conselheiro Pena.

Permitimo-nos transcrever, na íntegra, considerações e registros feitos pelo ex- atleta sobre as pessoas/atletas que figuraram naquela esquadra do Regional. Vejamos:

ONOFRE – O Pé de Palhaço; BAIANINHO – O senhor Waldir Leitão; NATHAN – O Espigão com seu olhar esguio; CARLOS THÉBIT – O Falastrão; AROLDO – O Quieto; COIMBRA – O Resmungão; BOLIVAR – O Bobó, que escondia a bola; WELLINGTON – O melhor meio-campista que vi em toda a minha história em Valadares; ZECA – O Queijinho que me permitiu ser centroavante; BIDA – … que dispensa comentários; e HÚDSON – O Zé Budinho, o pata de elefante.

Com o risco de que a memória nos traia, ainda assim mencionamos Carlos Nery, Rômulo Fabri, Wagner BOB, Stênio e João Bosco como figurantes de pequeno grupo de coadjuvantes daquele time que encantava.

Esquecer de Adonis Lara Santos, Anísio Costa, Pedrão, José Moacir Trindade, Gerilio Nunes, Zezinho, Zé Moura, Chicão, Jaime dos Santos, Waldemar Limeres, senhor Nilton, senhor Waldir, Nascimento, Aroldo policial, Amaral fotógrafo, Bramussi, Bidico, Cospe Verde, senhor Arlindo, Lourival, Levindo, Carlão, Mauri, Lajão e …, nem pensar, né?

No trecho mais alongado do áudio, ‘nosso Doutor Bida’, sempre amável, agradável, preocupado e participativo nas demandas do PINGO D’ÁGUA, detalha sob gargalhadas das estripulias do velho Thébit, dizendo que ele sempre queria mandar nos árbitros e em todo mundo, esbarrando sempre no LOPES; mas se esse desse mole, ele tomava conta também. Restou-nos fazer o registro. E tem o áudio, né?

Parece chato, enjoado e repetitivo, mas a grande verdade é que o Coopevale daquela época, com o grupo privilegiado que conseguiu montar (dentro e fora das quatro linhas), escreveu riquíssima página na história esportiva da cidade e região. E como registrou nosso BIDA: pena que a garotada de hoje não teve o privilégio de presenciar e vivenciar.

Para quem fez parte da história e está inserido na página que foi escrita, não há como evitar as lágrimas ao lembrar de tanta gente boa que não mais está no mundo dos humanos.

Não temos mais Onofre, não temos mais Aroldo (lateral), não temos mais Jaime dos Santos, não temos mais Waldemar Limeres, não temos mais os massagistas Nascimento e Aroldo Policial, não temos mais o Zé Moura, Zezinho, Pedrão, Bidico, Cospe Verde, senhor Waldir, não temos mais os ícones Serafim Leiteiro e Adonis Lara Santos. E tantos outros…

O áudio do Doutor BIDA, nestes tempos de pandemia, no remete a reflexões profundas a respeito do que somos, do que valemos, para que prestamos, se é que prestamos para alguma coisa.

A vida é um sopro. A vida é curta. A vida é passageira. Valorizemos a vida enquanto é tempo. Certamente, depois do áudio do Bida, cobranças virão. Reclamações também. Fazer o quê? Talvez prestemos para alguma coisa…

(*) Ex-atleta

N.B.- Senhor Bolívar, como está o Nathan e sua saúde? O que anda fazendo sua assessoria?

N.B. – Após as medidas de restrições, visite as instalações do Pingo D’Água construídas no Coopevale Futebol Clube.

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal

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