A violência contra a mulher, um problema arraigado em nossa sociedade, foi e tem sido um dos temas mais urgentes e debatidos no Brasil em 2024. A Lei Maria da Penha, marco legal fundamental nessa luta, completa 18 anos e continua sendo um instrumento essencial para garantir os direitos das mulheres e coibir a violência doméstica e familiar.
A Lei Maria da Penha: um marco legal
Sancionada em 2006, a Lei Maria da Penha representa um avanço significativo na proteção das mulheres no Brasil. Ela define os tipos de violência contra a mulher, prevê medidas protetivas e estabelece penas mais severas para os agressores. A lei reconhece que a violência doméstica não é um caso isolado, mas sim um problema social que exige ações integradas de diferentes setores da sociedade.
Os dados do IBGE e a complexidade do problema
Apesar dos avanços proporcionados pela Lei Maria da Penha, os dados do IBGE sobre a violência contra a mulher ainda são preocupantes. Embora haja uma dificuldade em quantificar com precisão a dimensão do problema, os números indicam que a violência contra a mulher continua sendo uma realidade presente em nossas casas e comunidades. É importante ressaltar que a violência de gênero é um fenômeno complexo, influenciado por diversos fatores sociais, culturais e econômicos.
Tipos de violência contra a mulher e como evitá-las
A violência contra a mulher se manifesta de diversas formas, como a física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. A prevenção da violência de gênero exige um esforço conjunto da sociedade, incluindo ações de educação, conscientização e mudança cultural. É fundamental quebrar o ciclo da violência, denunciar os casos e buscar ajuda especializada.
O machismo estrutural e cultural: um obstáculo a ser superado
O machismo, profundamente enraizado em nossa cultura, é um dos principais fatores que perpetuam a violência contra a mulher. O machismo se manifesta em diversas esferas da vida, desde as relações interpessoais até as instituições sociais. Para combater o machismo, é preciso desconstruir os papéis de gênero, promover a igualdade entre homens e mulheres e desafiar os estereótipos.
Combate ao machismo no dia a dia
O combate ao machismo é uma tarefa contínua que exige a participação de todos. No dia a dia, podemos contribuir para essa luta de diversas formas, como:
Educar: Conversar com crianças e adolescentes sobre igualdade de gênero, respeito mútuo e consentimento.
Denunciar: Não se calar diante de situações de violência e buscar ajuda para as vítimas.
Apoiar: Fortalecer redes de apoio para mulheres vítimas de violência.
Conscientizar: Divulgar informações sobre a violência de gênero e os serviços disponíveis para as vítimas.
Uma mensagem de esperança para 2025
Em 2025, desejamos que as mulheres possam viver suas vidas com mais segurança, autonomia e igualdade. Que a luta por um mundo mais justo e igualitário seja cada vez mais fortalecida e presente no cotidiano. Que as mulheres não sejam mais vítimas de um sistema que as oprime e as desvaloriza o tempo todo. Que elas possam realizar seus sonhos e construir um futuro melhor para si mesmas, para os seus e para as próximas gerações.
Feliz Ano Novo para todos e todas!
(*) Professor universitário. Bacharel em Direito pela Fadivale. Mestre em Tecnologia, Ambiente e Sociedade pela UFVJM | (33) 9.9874-1891 | @prof.me.gledstondearaujo
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