Valadares realiza 3ª Conferência Municipal de Saúde Mental

Hoje (26) aconteceu a 3ª Conferência Municipal de Saúde Mental de Valadares. O tema foi: “Saúde mental com qualidade e inclusão social”. A Conferência foi realizada no campus 1 da Univale, no bairro Vila Bretas, das 12h às 20h. Cerca de 400 pessoas compareceram ao evento. 

A última Conferência ocorreu em 2017. O evento foi organizado pela Prefeitura de Valadares por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O objetivo é fortalecer as políticas públicas de saúde mental na cidade, sobretudo com os impactos da pandemia da covid-19.

“A pandemia é uma das adversidades que enfrentamos e que gerou muito transtorno mental. Por isso a conferência é muito importante, porque é um espaço onde o controle social chama a comunidade para discutir políticas públicas. Vamos ver o que já temos de avanço e o que precisa ser melhorado”, afirmou Solange Nunes, Coordenadora Municipal de Saúde Mental e psicóloga. 

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Caroline Martins Sangali, Valadares possui uma das melhores políticas públicas em saúde mental do Brasil, e o trabalho só é possível devido ao diálogo com a comunidade.

 “Vocês são o elo entre nós e a comunidade. Não conseguimos estar presentes em todos os lugares, então queremos ouvir as demandas de vocês. Política pública se faz com união e diálogo, que conseguimos através das conferências”, disse.

Caroline Sangali explica a importância das Conferências/ DRD-TV Leste

Rede de Atenção Psicossocial

A Rede de Atenção Psicossocial é um serviço extra-hospitalar que trata transtornos mentais leves e graves, de forma gratuita. De acordo com a  Coordenadora Municipal de Saúde Mental, Solange Nunes, todo paciente com transtorno mental realizava o tratamento em hospitais psiquiátricos, onde eram excluídos da sociedade.

“Por meio da rede psicossocial, a pessoa tem uma rede de atenção no território mas que preserva a interação social”, disse Solange.

As principais causas do adoecimento mental, segundo a psicóloga, são a violência, desemprego, fragilização dos núcleos familiares e abuso de álcool e drogas. Além disso, estas também são as principais questões que impulsionam pessoas à situação de rua.

“Temos uma equipe de consultório na rua, que faz o acompanhamento diário das pessoas em situação de rua. Na rede também temos médicos e uma equipe terapêutica completa”, explicou.

O tratamento de transtornos mentais severos e persistentes é realizado de forma gratuita no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II). O principal objetivo é promover a ressocialização. Dessa forma, são realizadas atividades como oficinas terapêuticas, passeios, caminhadas e festas.

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