Tragédia: menino de dois anos morre em incêndio no bairro São Raimundo

FOTO: Divulgação / Policia Militar (PM)

Uma criança de dois anos de idade morreu, na manhã desta segunda-feira (13), em um apartamento no bairro São Raimundo, em Valadares, depois que o apartamento pegou fogo. De acordo com a PM, Heitor Rafael Rodrigues Machado estava sozinho no momento do incêndio. A mãe precisou ser levada ao hospital após saber da morte do filho.

Segundo os militares, a mãe de Heitor, uma mulher de 26 anos, saiu para deixar o filho mais velho em uma creche que fica a 5 minutos do prédio. Ao chegar no condomínio, na companhia de uma amiga, ela sentiu um forte cheiro de queimado. Ao subir as escadas do prédio, viu fumaça saindo do apartamento onde estava a criança.

De acordo com os militares, a mãe do garoto tentou salvá-lo, passando pela sala do apartamento. No entanto devido à fumaça e à intensidade das chamas, não conseguiu, mesmo usando um extintor que estava no corredor do residencial.  

Questionada sobre o que poderia ter causado o incêndio, a mulher contou que havia deixado apenas um ventilador e uma televisão ligados e que não sabe como o fogo poderia ter começado.

O Corpo de Bombeiros controlou o fogo. Mas mesmo com todo o esforço da equipe dos bombeiros e da PM, a criança não resistiu e morreu no local.

A mãe, ao saber da morte do filho mais novo, entrou em choque e precisou ir às pressas ao hospital.

Nota da Polícia Civil

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que foram ouvidas, na Delegacia de Plantão, a mãe da criança, de 26 anos, e uma testemunha. Em depoimento, a mulher repetiu a versão relatada ao Corpo de Bombeiros e à Polícia Militar. A mãe disse que deixou a criança dormindo no quarto, quando desceu ao rol do prédio com a testemunha. Em determinado momento, perceberam uma fumaça saindo do quarto e subiram ao apartamento. Ainda, segundo ela, alguns vizinhos também ajudaram a debelar as chamas, mas os extintores de incêndio do prédio não teriam funcionado.

Ainda segundo a Polícia Civil, após o depoimento, a mulher foi liberada, “pois não havia elementos suficientes que ensejassem sua prisão em flagrante. O inquérito policial foi instaurado para apurar, inicialmente, crime de abandono de incapaz qualificado, em virtude da morte do menor. O caso seguirá junto à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente”.

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