Serviços de comunicação são considerados essenciais no fornecimento de informações à população

Decreto enfatiza que as atividades de imprensa são essenciais e não podem ser paralisadas

O presidente da República, Jair Bolsonaro, editou nesse domingo (22) um decreto enfatizando a imprensa como atividade essencial que não pode ser paralisada, principalmente, em meio às medidas de enfrentamento ao Covid-19. A norma dispõe que as restrições impostas pela Lei 13.979/2020, que trata das ações de combate ao coronavírus, não podem afetar o “exercício pleno” e o funcionamento das atividades e serviços relacionados à liberdade de imprensa.

De acordo com o decreto, os serviços de comunicação são considerados essenciais no fornecimento de informações à população, bem como dão efetividade ao princípio constitucional da publicidade em relação aos atos praticados pelo Estado.

“A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto no artigo 220, § 1º, da Constituição Federal”, diz o texto.

Publicada em fevereiro, a Lei 13.979/2020 estabelece medidas de enfrentamento à pandemia do coronavírus, como a restrição temporária e excepcional da circulação de pessoas. Para evitar que medidas, como a quarentena, impusessem a paralisação de serviços essenciais à população, novos atos normativos foram publicados.

As atividades e serviços de imprensa considerados essenciais, pelo decreto, são todos os meios de divulgação disponíveis, como radiodifusão sonora, de sons e de imagens, internet, jornais, revistas, dentre outros. A norma, também, inclui, como indispensáveis, as atividades de suporte à cadeia produtiva dos meios de comunicação, a circulação de trabalhadores necessários ao setor.

“Na execução das atividades essenciais de que trata este decreto, devem ser adotadas todas as cautelas para redução da transmissibilidade da COVID-19”, diz o ato. Na última sexta-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro havia editado um primeiro decreto, considerando outros serviços e atividades como essenciais, e uma medida provisória simplificando as regras, para aquisição de equipamentos e serviços de saúde.

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