A cidade de Ipatinga foi contemplada com um projeto piloto para auxiliar na prevenção e controle químico da leishmaniose visceral canina. O objetivo do programa é diminuir a prevalência da leishmaniose visceral nos cães e, consequentemente, o número em casos humanos.
O projeto, por meio da Seção de Controle de Zoonoses, está sendo realizado em alguns quarteirões do bairro Esperança e visa o encoleiramento canino. Segundo a prefeitura de Ipatinga, para definição da área a ser atendida foi realizado um estudo epidemiológico, levando em consideração o maior coeficiente de incidência de casos tanto em humanos quanto em animais.
O projeto de encoleiramento canino em Ipatinga é coordenado pela médica veterinária da Seção de Controle de Zoonoses, Amanda de Barros Martins, e aprovado pelo Ministério da Saúde, que também define o zoneamento.
De acordo com a médica veterinária, pelo menos 120 animais serão encoleirados por mês. As equipes passarão de casa em casa, realizando um teste rápido. “Os animais que testarem negativo serão cadastrados e receberão a coleira, válida por seis meses. Cada animal cadastrado vai receber uma pulseira a cada seis meses, durante o período de vigência do projeto, que deverá durar quatro anos”, explicou.
Quanto aos animais que testarem positivo, o sangue será coletado novamente para confirmação sorológica. Se o último teste apresentar o resultado positivo, os animais deverão ser encaminhados para tratamento com acompanhamento médico veterinário. Informações: Prefeitura de Ipatinga
