Polícia Civil indicia jovem investigado por armazenar conteúdo sexual de adolescente 

Polícia Civil indicia jovem investigado por armazenar conteúdo sexual de adolescente 
FOTO: Ilustração/ Freepik

IPATINGA – A Polícia Civil (PC) indiciou um jovem, de 20 anos, após investigação sobre o crime de abuso sexual infantojuvenil cometido por meio digital. Segundo a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), em Ipatinga, a investigação aponta que o jovem armazenava cenas de nudez e sexo de uma adolescente, de 17 anos, além de constrangê-la com ameaças.

Conforme a investigação da PC, o homem obrigava a vítima a enviar mais fotos e vídeos de conteúdo sexual/pornográfico para ele, sob a ameaça de divulgar imagens da adolescente em meio digital.

Apurações

A investigação iniciou no dia 18 de outubro do último ano, durante a operação Mais Forte que o Mal, com foco no combate ao abuso sexual infantojuvenil em Minas Gerais. À época, as forças de segurança cumpriram dois mandados de busca e apreensão em Ipatinga, com a apreensão de três celulares.

Após diversos levantamentos, com depoimentos de testemunhas, perícias técnicas e serviço de inteligência, a equipe da Polícia Civil identificou a vítima de 17 anos. Assim foi possível o indiciamento do jovem. Ainda segundo a polícia, os dois não se conheciam.

Ação criminosa

O suspeito, utilizando perfis fakes em redes sociais, teria entrado em contato com a vítima por meio do perfil da adolescente. Dessa forma ele conseguiu imagens de nudez e vídeos de conteúdo sexual/pornográfico da vítima.

Posteriormente, em posse dos arquivos, o suspeito passou a chantagear a vítima. Ele pedia que a adolescente enviasse mais vídeos de conteúdo sexual/pornográfico, sob a ameaça de divulgar os que já se encontravam em sua posse.

Indiciamento

A Polícia Civil indiciou o jovem pelos crimes previstos no artigo 241-b, da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e Adolescente). A lei tipifica a conduta de adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Além disso, conforme o artigo 146 do Decreto-lei 2848/40, configura a utilização de informações, fotos e vídeos de teor sexual para constranger a vítima a fazer algo mediante ameaça de divulgação desse conteúdo.

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