Preço do etanol dispara em Governador Valadares

Preço médio do litro de álcool pode ser encontrado nos postos de combustíveis de GV entre R$4,30 e R$4,35

Não é só o preço da gasolina que assusta os motoristas valadarenses. Quem precisar abastecer o carro ou moto em um posto de combustível não vai ter muito para onde fugir: se o preço da gasolina subiu muito nas semanas anteriores, puxado pela alto no dólar, o preço do etanol também subiu o valor do litro. Em boa parte do país aconteceu o mesmo.

Com as arrancadas, tanto a gasolina quanto o etanol, desde o início do ano, estão marcando nas bombas preços maiores que no final de 2020: a gasolina, que não tinha passado dos R$ 5 em Valadares, é vendida hoje a uma média de R$ 5,45 por litro em alguns postos da cidade; em alguns postos se aproxima dos R$ 6 o litro.

Em Valadares, motoristas não estão tendo mais opções de escolha para combustível mais em conta para o bolso (Foto: Juninho Nogueira)

Já o litro do álcool está custando em média R$ 4,35 no postos de combustíveis localizados no Centro; em outros postos é possível encontrar a R$4,45. Em alguns bairros pesquisados é possível encontrar o combustível com valores mais em conta, em média de R$ 4,29 o litro.

Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o custo médio do litro do etanol subiu 2,1% no país na última semana. Como a eficiência energética do etanol – tanto o produzido a partir da cana quanto o de milho – corresponde a 70% à da gasolina, o biocombustível é considerado mais vantajoso quando seu preço é, no máximo, 70% do cobrado pelo derivado do petróleo. 

Para o motorista Rafael Jorge, a alta no valor do álcool aumenta também a dúvida na hora de abastecer. “Minha moto é flex; às vezes coloco gasolina e às vezes, álcool. Só que desta vez tá difícil escolher um, pois está tudo caro. Valadares parece que está mais caro ainda do que em outros lugares”, comentou.

De acordo com Rubens Perim, representante dos proprietários de postos de combustíveis em Governador Valadares, o impulso veio da lentidão gradativa da moagem de cana-de-açúcar no país por conta de problemas climáticos. “Conforme o que eu tenho visto nos sites de notícias, essa elevação se deve à queda na safra de cana-de-açúcar e exportação mais competitiva no mercado”, explicou.

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