Polícia Militar explica como será atuação durante o toque de recolher em Valadares

Efetivo aumentou com realocação de policiais que trabalham na parte administrativa e foram para as ruas. Objetivo é conscientizar a população do momento crítico que o estado vive

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (17), na 8ª Região Integrada de Segurança Pública (RISP), a Polícia Militar, através do chefe da Assessoria de Comunicação Organizacional da 8ª RPM, major Rafael Coura Cavalcante, anunciou como será o trabalho da corporação frente ao decreto do Governo Estadual neste período de 15 dias em Valadares. O major indicou que a conscientização virá em primeiro lugar, com intensificação do patrulhamento nas ruas, inclusive no período do toque de recolher, mas, em caso de desobediência reiterada, será feita a detenção da pessoa, se necessário for.

De acordo com o major, a Polícia Militar trabalha sem interrupção. Algumas ações serão programadas e planejadas com o pessoal da fiscalização municipal, a exemplo do cumprimento dos horários dos estabelecimentos, mas terá momentos em que a Polícia Militar vai agir independentemente dos órgãos de fiscalização da Prefeitura, principalmente no horário do toque de recolher, entre 20h e 5h. Na deliberação do Governo do Estado publicada hoje no Diário Oficial Eletrônico de Minas Gerais, durante o toque de recolher, só será permitido o deslocamento de trabalhadores das atividades autorizadas.

“É interessante desmitificar esse termo toque de recolher. O que temos são protocolos para serem cumpridos. A ideia é a conscientização das pessoas para que não haja aglomeração. Em relação às providências que serão tomadas nos descumprimentos, a Polícia Militar, de antemão, quer dizer que está do lado de todos. Vamos orientar uma vez, mas, no caso de desobediência reiterada, inclusive com prazo que vai ser dado de manter as exigências, aí sim serão tomadas as providências que estão no artigo 268 do Código Penal. Nesse caso, cabe a condução do autor e a pena prevista é de um mês a um ano. Mas volto a frisar: nós não queremos isso, mas que as pessoas entendam e respeitem o que está sendo proposto”, disse o major Rafael.

Segundo o major, haverá uma intensificação no patrulhamento, com mais policiais, incluindo aqueles que realizavam atividades administrativas e que foram enviados às ruas, com a expectativa de ser cumprido o protocolo da onda roxa. Ele salientou que os policiais estão bem instruídos e orientados em todo tipo de trabalho que precise ser realizado.

O major Rafael ressaltou que o papel da Polícia Militar, neste momento de onda roxa, é justamente de orientação às pessoas, e que ontem (16), quando o decreto estadual ainda não estava em vigor, já conseguiu observar nas ruas a conscientização de muita gente.

“Essa deliberação em relação aos serviços essenciais de 5h às 20h e da proibição de funcionamento no horário de 20h às 5h, a Polícia Militar estará fiscalizando junto com os órgãos da Prefeitura, para que realmente se faça cumprir o protocolo. Nós já estivemos ontem rodando e vimos uma conscientização com a diminuição de pessoas nas ruas. Gostaria de parabenizar os comerciantes e a população em geral. É isso que nós esperamos neste período até dia 31 de março, para conter o avanço da pandemia neste momento”, disse.

O major reiterou a proibição de atividades físicas em praças e academias, já que, antes da onda roxa, as pessoas tinham ainda a liberdade de realizá-las, e que é hora de se resguardar e ter consciência. Além disso, festas, reuniões, mesmo de caráter familiar, também estão proibidas.

Sobre o serviço delivery de qualquer atividade comercial, o major esclareceu que poderá acontecer dentro do horário de 5h às 20h. “Era uma dúvida que ocorreu ontem, mas já foi acertado. Aquele comércio de calçado, roupas, dentre outros, na modalidade de entrega ou delivery, pode ser feito, utilizando as redes sociais, telefone. Mas as portas das lojas devem estar fechadas”.

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