Polícia Ambiental prende quatro pessoas por pesca predatória em Dores de Guanhães

Mais de 3 mil metros de redes de pesca e cerca de 60 kg de peixes nativos da Bacia do Rio Doce foram apreendidos

Nesse fim de semana, a Polícia de Meio Ambiente recebeu informações de que algumas pessoas teriam armado uma grande quantidade de redes de pesca em uma represa de central de geração de energia no município de Dores de Guanhães, que fica a 187 km de Governador Valadares. De acordo com as denúncias, os indivíduos estariam praticando pesca predatória.

A informação passada era de que os suspeitos teriam colocado redes durante a noite, com barco motorizado, e pela manhã fariam a retirada das redes e do pescado. Moradores também alegaram que há dias vinham escutando barulho de tiro às margens da represa, possivelmente de indivíduos que praticam caça predatória de animais silvestres.

A Polícia Ambiental imediatamente montou uma operação para buscas e localização dos suspeitos, os quais estariam em dois veículos. Durante o rastreamento, os militares conseguiram abordar e prender em flagrante 4 pessoas, com as quais foram localizados 3.554,65 metros quadrados de rede de malha. Também conhecidas como redes de espera, elas são usadas para captura predatória de peixes.

Além das redes, a polícia também apreendeu aproximadamente 60 quilos de peixes nativos da Bacia do Rio Doce. Alguns deles em tamanho inferior ao permitido, e a maioria de espécies que não estão autorizadas para pesca na Bacia do Rio Doce.

Autores também teriam praticado caça predatória

Os suspeitos foram presos em flagrante e confirmaram que estavam pescando sem autorização dos órgãos competentes. No entanto, eles negaram as denúncias de que também estariam caçando animais silvestres na região.

Apesar da negação, foi encontrada com eles uma parte de animal silvestre abatido da espécie capivara, além de 3 armas de fogo, que supostamente estavam sendo utilizadas para prática de caça predatória naquela localidade.

Os autores, com idades entre 27 e 62 anos, foram autuados em flagrante pelo crime ambiental de pesca predatória e com equipamentos proibidos. Um deles também foi autuado pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.

Todos os materiais utilizados para o crime foram apreendidos, inclusive os veículos e o barco.

A Polícia Ambiental salienta que a pesca com apetrechos não permitidos, de espécie não permitidas e em tamanhos inferiores ao permitido é crime previsto na lei de crimes ambientais. O crime prevê pena de um até três anos de detenção, além de multa e obrigação de emolumento de reposição de pesca.

Os peixes apreendidos, após análise da vigilância sanitária para verificar se estão em condição de consumo, serão doados a uma instituição filantrópica.

Foram apreendidos os seguintes materiais:

1 espingarda calibre 22
1 PT calibre 380
1 garrucha calibre 22
24 redes de espera, num total de 3.554.65 m²
58 quilos de pescado
Munições de calibres diversos
3 veículos
1 barco a motor
4 pessoas presas

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