Parque Estadual do Rio Doce pode ser o próximo concedido à iniciativa privada

Edital de concessão será lançado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Minas Gerais

O Parque Estadual do Rio Doce (Perd) – localizado entre os municípios de Marliéria, Dionísio e Timóteo – pode ser o próximo a abrir consulta pública para edital de concessão à iniciativa privada. A iniciativa faz parte do Programa de Concessão de Parques Estaduais (Parc), que pertence ao Governo de Minas. O edital será lançado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Minas Gerais e está previsto para abril deste ano.

Além do Parque Estadual do Rio Doce, outros parques integram a decisão. No ano passado, o Instituto Estadual de Florestas abriu consulta pública para a concessão dos parques estaduais do Ibitipoca – localizados nos municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca – e Itacolomi (região de Ouro Preto e Mariana). Além do Parc, as belezas naturais também fazem parte do Programa de Estruturação de Concessões de Parques Estaduais, lançado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).

A primeira etapa da privatização do Perd – prevista para os dias 8 e 9 de fevereiro – será a consulta pública, feita por meio de um formulário eletrônico ou de audiências públicas que contam com a participação da população, estando abertos à opinião pública a respeito do projeto.

O objetivo dos programas que estão à frente da iniciativa é potencializar o fornecimento de serviços turísticos como: trilhas guiadas, tirolesa, travessias e demais atividades que podem ser exploradas por visitantes. O Governo de Minas também acredita que o projeto trará melhorias na geração de empregos e renda dessas regiões. O governo esclarece ainda que parte da receita obtida será destinada serviços sociais e ambientais, como ações de educação ambiental, cultura, pesquisa, monitoramento.

Sobre o Parque Estadual do Rio Doce

O Parque Estadual do Rio Doce é primeira unidade de conservação criada no Estado de Minas Gerais e uma das primeiras do país. Além de ser considerada a maior área contínua de mata atlântica preservada no Estado, detém rica biodiversidade e árvores centenárias.

Os rios Doce e Piracicaba são os principais corpos d’água da região. E o principal bioma é a mata Atlântica, que adentra regiões com florestas altas e estratificadas, sendo possível encontrar o jequitibá, a garapa, o vinhático e a sapucaia. Também abriga espécies raras e ameaçadas de extinção tanto da flora como da fauna.

As lagoas abrigam uma grande diversidade de peixes, que servem de instrumento para pesquisas sobre a fauna aquática nativa, com espécies como bagre, cará, lambari, cumbaca, manjuba, piabinha, traíra, entre outras. (Informações: IEF)

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