Um homem acusado de atuar como pistoleiro foi condenado a 17 anos e 9 meses de prisão pelo Tribunal do Júri em Aimorés, por por homicídio qualificado. Neste caso, a Justiça aceitou a acusação de que o réu foi contratado por R$ 10 mil para matar um homem que tomou dinheiro emprestado e não conseguiu pagar a dívida.
O mandante do crime já foi julgado em 2021 e condenado a 12 anos de prisão, em regime fechado, por homicídio qualificado por motivo torpe.
De acordo com as informações divulgadas pelo Ministério Público, o mandante pegou R$ 100 mil em seu nome para emprestar à vítima do homicídio. Devido aos juros, a dívida aumentou para R$ 240 mil e o mandante teve que entregar a própria casa em pagamento, restando, ainda, uma dívida de R$ 140 mil relativa ao empréstimo. Sendo assim, o mandante reuniu-se com um inimigo da vítima e com o pistoleiro – que atuava na região de Aimorés, Pocrane, Ipanema e Mutum, para a execução do crime.
Sobre o caso, o Ministério Público destacou que tanto o mandante quanto o pistoleiro foram sentenciados ao cumprimento das penas em regime inicial fechado. Isso porque, segundo a Justiça, na sentença, “o delito foi praticado em um cenário de cobrança de dívidas de valor, através de investidas contra a vida de devedores, elevando a periculosidade do condenado e demonstrando que o restabelecimento da liberdade coloca em risco a ordem pública”.
