Investigação apura esquema de corrupção envolvendo agentes públicos

FOTO: Divulgação/ Gaeco

A Polícia Civil, em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), deflagrou nessa sexta-feira (16) a operação Fake Newspaper. A ação, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Regional Governador Valadares – e pela Promotoria de Justiça de Aimorés, tem como objetivo apurar crimes de fraude à licitação, peculato, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Segundo as informações divulgadas pela Polícia Civil, a investigação apontou para uma possível associação criminosa interestadual composta, em parte, por agentes públicos atuantes no município de Aimorés, com o intuito de obter vantagens econômicas indevidas e favorecer terceiros na contratação de publicidade institucional com órgãos como a Administração Pública Municipal, a Câmara Municipal e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) da cidade.

No cumprimento dos mandados expedidos pelo Juízo da Comarca de Aimorés, foram realizadas três prisões temporárias e 17 buscas e apreensões. As ações ocorreram tanto no município mineiro quanto nas cidades de Baixo Guandu e Pancas, no estado do Espírito Santo. Além disso, durante a operação, uma pessoa foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e munições.

Medidas cautelares também foram determinadas, incluindo o bloqueio de R$1.396.393,91, o afastamento de dois servidores públicos de seus cargos, a suspensão de todos os contratos administrativos firmados com a Administração Pública Municipal de Aimorés, a Câmara de Vereadores e o SAAE, bem como a proibição de novas contratações entre esses órgãos e os investigados.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais, da Polícia Militar e do Gaeco do Espírito Santo. Ao todo, participaram da ação quatro promotores de Justiça, cinco delegados de polícia, nove policiais civis e 17 policiais militares de Minas Gerais, além de um promotor de Justiça e 12 policiais militares do Espírito Santo. O caso segue sendo investigado em segredo de justiça.

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