Um homem, de 36 anos, foi morto a tiros no bairro Palmeiras, em Governador Valadares, na manhã desta sexta-feira (18). De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima do homicídio foi identificada como Marcos Efigênio Rodrigues. Ele estava na rua Francisco de Castro quando foi atingido pelos disparos de arma de fogo.
Ainda segundo a Polícia Militar, os suspeitos de envolvimento no homicídio já foram identificados e se tratam de detentos da Penitenciária de Governador Valadares que receberam a permissão de liberdade condicional de saída temporária do regime fechado.
“Esses indivíduos que saíram de manhã da Paca passaram nos locais em que a Polícia Militar está fazendo abordagem e monitorando os alvos principais deles e acharam também esse cidadão, que é usuário de droga, e possivelmente praticaram esse homicídio para mostrar que eles estão no território e que eles têm força”, explicou o tenente Otávio, da Polícia Militar.
A Polícia Militar também ressaltou que tem atuado em operações preventivas e de monitoramento, visto que já era aguardado pelo órgão de segurança algum tipo de reação envolvendo integrantes de grupos criminosos da região, devido à condição de saída temporária.
“A Polícia Militar em Governador Valadares está desenvolvendo desde ontem uma operação preventiva, porque nós havíamos recebido uma informação da Sejusp de que aproximadamente 30 detentos teriam saída temporária, do dia de hoje até o dia 1º. Então, baseado em dados estatísticos, toda vez que tem essa saída acontecem fenômenos criminais. A maioria dessas pessoas mantidas nos presídios faz parte de gangues criminosas, então, quando elas saem, é o único momento que elas têm para demonstrar força. E elas saem em ataque, em revide, e tentando recuperar a autonomia delas no território”, informou o tenente Otávio, da Polícia Militar.
Sobre o homicídio, o tenente da Polícia Militar destacou que a ocorrência registrada nesta sexta-feira (18) é “um resultado da violência e do fenômeno de criminalidade, associada a gangues criminosas de Governador Valadares”, mas também acredita que “esse homicídio seja um dano secundário, porque ele [a vítima do crime] não estava na lista de alvos que a gente [Polícia Militar] monitora, que são pessoas que estão à frente das organizações criminosas, praticando crimes reiteradamente e proliferando conflito na comunidade”.
