De acordo com Procon de Valadares, foi constatado que as margens de lucro se encontram dentro da normalidade
O Programa Municipal de Defesa do Consumidor de Governador Valadares (PROCON/GV) segue fiscalizando mensalmente os postos de combustíveis do município. A mais recente, realizada de 26 a 28 deste mês, envolveu 55 estabelecimentos na cidade e foi constatado que as margens de lucro se encontram “dentro da normalidade”. De acordo com a pesquisa, o menor preço do litro de gasolina comum é de R$6,59; enquanto o maior valor é de R$6,99. Entretanto, em setembro, a pesquisa apontou uma variação entre R$6,27 e R$6,49. Isso se deve aos reajustes de preços que o combustível vem sofrendo no país.
Conforme o Procon GV, o trabalho de fiscalização tem como foco o preço e não a qualidade dos combustíveis. “Vale lembrar que, após a primeira visita, os estabelecimentos têm até dez dias para apresentar as notas fiscais de compra dos combustíveis. A medida garante que os aumentos aplicados pelas refinarias só sejam repassados aos consumidores após o fim do estoque nos reservatórios”, informou.
Casos sejam constatadas irregularidades nos preços repassados aos consumidores, a penalidade prevê aplicação de multa e demais penalidades previstas em lei. O consumidor também pode ajudar na fiscalização, denunciando preços abusivos dos postos. É só ligar para a sede do PROCON: (33) 3276-7699.
A pesquisa possui os nomes dos postos; bandeira; porcentagem de etanol/gasolina; valor da gasolina comum e aditivada, do etanol, do diesel comum e do S10; bem como variações de preço, média mensal e anual.
A pesquisa completa do Procon GV está disponível neste link.
Reajustes nos preços dos combustíveis em 2021
O último reajuste no preço dos combustíveis ocorreu segunda-feira (25). O valor da gasolina subiu R$ 0,21 por litro e o diesel, R$ 0,28 por litro. Somente neste ano o valor do diesel acumula alta de 65,3% nas refinarias, enquanto o preço da gasolina subiu 73,4% no mesmo período. Os reajustes seguidos ocorrem por causa da política de preços adotada pela Petrobras, que segue o mercado internacional e acompanha a variação do dólar.
