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Érica Timóteo: “Sinto que fui cumprir uma missão, e a fiz com honra e verdade”

Artista valadarense se despediu do The Voice Brasil na última quinta-feira após disputar a rodada de fogo com Glícia França

Érica Timóteo encerrou sua participação na nona edição do The Voice Brasil na última quinta-feira (3), quando esteve na rodada de fogo. A artista valadarense interpretou a música “Conselho”, canção composta por Adílson Bispo/Zé Roberto e que fez sucesso na voz dos sambistas Almir Guineto e Jorge Aragão. Ela disputava uma vaga com Glícia França, que interpretou a música “La Belle De Jour”, de Alceu Valença.

A escolha de Michel Teló foi para Glícia França, por isso Érica Timóteo teve que deixar o programa. Sobre a saída do reality show, a artista valadarense tem a certeza que fez o seu melhor e se diz vitoriosa, independentemente dos resultados. “Eu sei quem sou, e de onde vim, e como eu estava. Tendo em consideração esse conhecimento, eu afirmo que sou vitoriosa. Independentemente de prêmios. Essa vitória é minha”, disse.

Sobre a oportunidade de participar do programa, Érica garante que isso tem lhe proporcionado novos contatos no meio da música. “Confesso que ainda estou processando. No presente momento é de uma alegria imensa pelas portas que essa participação me abriu. A glória do artista, do músico, não é a fama. É o trabalho. E muitos contatos bacanas e promissores já me foram feitos”.

Por causa dos protocolos de segurança, as apresentações do reality show não poderiam ter participação do público. Diante desse contexto, a artista valadarense entende que não teve o sentimento de cantar para o país inteiro. “Confesso que antes dessa pergunta ainda não havia refletido sobre, pois a maior honra do palco é o calor humano do momento, e como a plateia estava vazia por questão de segurança, então admito que ainda não me sinto como se eu tivesse cantado para o Brasil inteiro. Sinto que fui cumprir uma missão, e a fiz com honra e verdade. Essa é a minha glória”.

Em toda participação no programa, Érica fez três apresentações. A primeira foi na audição às cegas, quando interpretou a música “Enredo do meu samba”, de Jorge Aragão. Na segunda participação, cantou “A mulher do fim do mundo”, que fez sucesso na voz de Elza Soares, na batalha contra Luiza Cruz. Já na rodada de fogo, interpretou “Conselho”, música eternizada nas vozes em versões de Almir Guineto e Jorge Aragão.

De acordo com a artista valadarense, ela ficou contente com cada canção interpretada, e as escolhas das músicas foram baseadas em um pedido de repertório dentro do seu estilo e com uma peneira e sugestão do produtor.

Devido aos protocolos de segurança, Érica não conseguiu ter muito contato com demais participantes, mas destaca as duas artistas com quem ela dividiu o palco no programa. “Quanto aos demais participantes, poucos foram os que tive contato pessoalmente, por protocolos de segurança da emissora. Nossos contatos foram mais pela internet, porém uma coisa posso afirmar, a Luiza e a Glícia são pessoas de luz, do bem. O caminho delas, com a graça de Deus, há de ser maravilhoso. Eu quero ver isso e dividir o palco com elas muitas vezes mais”.

A carreira de Érica Timóteo terá continuidade e ela destaca que continuará a caminhar buscando alcançar seu espaço no cenário da música brasileira. “A carreira do músico é construção perpétua. É uma caminhada que se revela no caminhar. Eu pretendo não ficar estagnada e ser um perpétuo cover. Eu tenho uma mensagem e uma missão. Eu quero ser voz, e não somente um eco. Por isso estou debruçada com todo meu empenho, talento e inteligência sobre as canções inéditas que o público há de conhecer por intermédio de minha voz e interpretação”.

Governador Valadares está na onda vermelha do programa Minas Consciente, situação que restringe a atuação de músicos em shows e apresentações ao público. Érica lamenta este contexto atual, mas exalta o papel dos artistas que estão impedidos de trabalhar. “É terrível. Bem próximo do desesperador. O abandono que nossa classe vem sofrendo em todas as esferas do poder público, bem como boa parte da sociedade civil, com desdém e chacota, me mostra o quanto nós, agentes da cultura somos necessários. Minha reinvenção está na mensagem que minhas canções hão de carregar. Nelas há acalanto e aconchego, mas também exortação e denúncia”, finaliza.

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